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20/11/2002
-
05h43
Os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, acusados pelo duplo assassinado do casal Von Richthofen, deixaram, por volta das 4h15 de hoje, a carceragem do 77º DP de Santa Cecília, na região central de São Paulo.
Os dois foram levados para o IML (Instituto Médico Legal) onde passaram por exame de corpo de delito e depois encaminhados para o Centro de Detenção Provisória do Belém, na zona leste da capital, onde ficarão até o julgamento.
O Ministério Público ofereceu ontem denúncia contra os três acusados pelo assassinato do casal Manfred e Marísia von Richthofen. Eles vão responder por duplo homicídio triplamente qualificado -meio cruel, motivo torpe e impossibilidade de defesa- e "fraude processual", na intenção de simular latrocínio revirando a biblioteca da casa. Cristian Cravinhos, 26, vai responder também por furto simples, por ter levado jóias de Marísia.
Cristian, portanto, deverá responder por um crime a mais que seu irmão, Daniel, 21, e a namorada dele, Suzane, 19, filha do casal morto.
Para o promotor Roberto Tardelli, do 1º Tribunal do Júri, o dinheiro retirado da casa após o crime -R$ 8.000 e US$ 5.000, segundo Suzane-, teria sido usado pela garota para pagar os irmãos pelo "serviço". O dinheiro dos pais, segundo a lei, já pertencia a Suzane por herança, pois os pais estavam mortos.
A delegada Cintia Tucunduva, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) havia afirmado que os acusados deveriam responder, além do homicídio, por roubo.
A pena para o homicídio qualificado varia de 12 a 30 anos, para fraude processual varia de um a três meses e a pena para furto -válida somente para Cristian- vai de um a quatro anos de prisão.
O crime ocorreu na madrugada de 31 de outubro no Brooklin, zona sul de São Paulo. Os acusados estão detidos desde o dia 8. A prisão temporária dos acusados vence sexta-feira (22). A prisão preventiva foi solicitada hoje.
Primeiro interrogatório
O primeiro interrogatório dos três acusados está marcada para ocorrer dia 3 dezembro, às 13h30, no 1º Tribunal do Júri.
Eles deverão ir à júri popular por se tratar de crime doloso contra a vida. Serão oito testemunhas.
Segundo o promotor, o pai os irmãos Daniel e Cristian, Astrogildo Cravinhos, não irá depor porque tem envolvimento emocional com os autores do crime.
Herança
Apesar das acusações contra Suzane, ela não deverá perder a herança. Tardelli afirma que a decisão cabe à família e não à Justiça.
Leia mais:
Defesa de irmãos citará arrependimento na morte do casal Richthofen
Justiça decreta prisão preventiva de acusados de matar casal
Suzane e irmãos são acusados de crime triplamente qualificado
Promotor oferece denúncia contra acusados de matar casal
Daniel e Cristian Cravinhos são transferidos para o CDP do Belém
da Folha OnlineOs irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, acusados pelo duplo assassinado do casal Von Richthofen, deixaram, por volta das 4h15 de hoje, a carceragem do 77º DP de Santa Cecília, na região central de São Paulo.
Os dois foram levados para o IML (Instituto Médico Legal) onde passaram por exame de corpo de delito e depois encaminhados para o Centro de Detenção Provisória do Belém, na zona leste da capital, onde ficarão até o julgamento.
O Ministério Público ofereceu ontem denúncia contra os três acusados pelo assassinato do casal Manfred e Marísia von Richthofen. Eles vão responder por duplo homicídio triplamente qualificado -meio cruel, motivo torpe e impossibilidade de defesa- e "fraude processual", na intenção de simular latrocínio revirando a biblioteca da casa. Cristian Cravinhos, 26, vai responder também por furto simples, por ter levado jóias de Marísia.
Cristian, portanto, deverá responder por um crime a mais que seu irmão, Daniel, 21, e a namorada dele, Suzane, 19, filha do casal morto.
Para o promotor Roberto Tardelli, do 1º Tribunal do Júri, o dinheiro retirado da casa após o crime -R$ 8.000 e US$ 5.000, segundo Suzane-, teria sido usado pela garota para pagar os irmãos pelo "serviço". O dinheiro dos pais, segundo a lei, já pertencia a Suzane por herança, pois os pais estavam mortos.
A delegada Cintia Tucunduva, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) havia afirmado que os acusados deveriam responder, além do homicídio, por roubo.
A pena para o homicídio qualificado varia de 12 a 30 anos, para fraude processual varia de um a três meses e a pena para furto -válida somente para Cristian- vai de um a quatro anos de prisão.
O crime ocorreu na madrugada de 31 de outubro no Brooklin, zona sul de São Paulo. Os acusados estão detidos desde o dia 8. A prisão temporária dos acusados vence sexta-feira (22). A prisão preventiva foi solicitada hoje.
Primeiro interrogatório
O primeiro interrogatório dos três acusados está marcada para ocorrer dia 3 dezembro, às 13h30, no 1º Tribunal do Júri.
Eles deverão ir à júri popular por se tratar de crime doloso contra a vida. Serão oito testemunhas.
Segundo o promotor, o pai os irmãos Daniel e Cristian, Astrogildo Cravinhos, não irá depor porque tem envolvimento emocional com os autores do crime.
Herança
Apesar das acusações contra Suzane, ela não deverá perder a herança. Tardelli afirma que a decisão cabe à família e não à Justiça.
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