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20/12/2002
-
10h30
A mortalidade infantil caiu de maneira generalizada em todos os Estados brasileiros e mais fortemente na região Nordeste, segundo Censo 2000 do IBGE divulgado hoje.
Enquanto no Brasil a queda foi de 37,50%, no Nordeste atingiu quase 40% (39,03%) de 1990 a 2000. Entre os Estados do Nordeste, o Ceará registrou a maior queda (45,1%), seguido do Piauí (43,1%).
Apesar da forte queda, a região Nordeste ainda registra níveis elevados de mortalidade infantil, que são praticamente o dobro dos encontrados nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
Em 2000, a taxa de mortalidade infantil na região Nordeste era de 44,73 por mil nascidos vivos, enquanto no Sudeste foi de 21,28, no Sul de 18,87, e no Centro-Oeste de 21,61.
De um modo geral, as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste exibem as menores taxas de mortalidade infantil, próximas de 20 por mil nascidos vivos, sendo que o Rio Grande do Sul é o Estado com a taxa mais baixa, de 16 por mil. Na região Sudeste, São Paulo tem a menor taxa, de 18,6 por mil, seguido do Rio de Janeiro, com 20,61.
Maior taxa
Entre os Estados do Nordeste, Alagoas continua apresentando a maior taxa de mortalidade infantil, com 62,54 mortes por mil nascidos vivos, enquanto Piauí e Ceará têm as menores taxas: 36,23 e 39,75, respectivamente.
No que diz respeito à redução da mortalidade, Roraima foi, entre todos os Estados brasileiros, o que mais reduziu sua taxa, em 56,1% de 1990 a 2000.
Rondônia passou de 38,93 mortes por mil em 1990, para 25,92 em 2000. Logo após Ceará e Piauí, que estão em segundo e terceiro lugar na redução da mortalidade, aparece Tocantins, com uma redução de 40,9%, passando de 50,62 mortes por mil nascidos vivos, para 29,93 em 2000.
A estimativa da ONU para o Brasil, de chegar ao ano 2000 com 32,5 mortes por mil nascidos vivos, foi superada, com a taxa de 29,68 registrada no Censo.
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Mortalidade infantil cai em todos os Estados, diz IBGE
da Folha OnlineA mortalidade infantil caiu de maneira generalizada em todos os Estados brasileiros e mais fortemente na região Nordeste, segundo Censo 2000 do IBGE divulgado hoje.
Enquanto no Brasil a queda foi de 37,50%, no Nordeste atingiu quase 40% (39,03%) de 1990 a 2000. Entre os Estados do Nordeste, o Ceará registrou a maior queda (45,1%), seguido do Piauí (43,1%).
Apesar da forte queda, a região Nordeste ainda registra níveis elevados de mortalidade infantil, que são praticamente o dobro dos encontrados nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
Em 2000, a taxa de mortalidade infantil na região Nordeste era de 44,73 por mil nascidos vivos, enquanto no Sudeste foi de 21,28, no Sul de 18,87, e no Centro-Oeste de 21,61.
De um modo geral, as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste exibem as menores taxas de mortalidade infantil, próximas de 20 por mil nascidos vivos, sendo que o Rio Grande do Sul é o Estado com a taxa mais baixa, de 16 por mil. Na região Sudeste, São Paulo tem a menor taxa, de 18,6 por mil, seguido do Rio de Janeiro, com 20,61.
Maior taxa
Entre os Estados do Nordeste, Alagoas continua apresentando a maior taxa de mortalidade infantil, com 62,54 mortes por mil nascidos vivos, enquanto Piauí e Ceará têm as menores taxas: 36,23 e 39,75, respectivamente.
No que diz respeito à redução da mortalidade, Roraima foi, entre todos os Estados brasileiros, o que mais reduziu sua taxa, em 56,1% de 1990 a 2000.
Rondônia passou de 38,93 mortes por mil em 1990, para 25,92 em 2000. Logo após Ceará e Piauí, que estão em segundo e terceiro lugar na redução da mortalidade, aparece Tocantins, com uma redução de 40,9%, passando de 50,62 mortes por mil nascidos vivos, para 29,93 em 2000.
A estimativa da ONU para o Brasil, de chegar ao ano 2000 com 32,5 mortes por mil nascidos vivos, foi superada, com a taxa de 29,68 registrada no Censo.
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