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20/12/2002
-
13h01
O Censo 2000 do IBGE divulgado hoje mostra que a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais varia de acordo com a raça. Enquanto na população de cor branca era de 8,3%, na que se declarou negra atingiu 21,5%.
A população indígena tinha a maior taxa de analfabetismo (26,1%) e a de cor amarela (asiáticos e descendentes), a menor (4,9%). Entre a população parda, a taxa era de 18,2% e para o total do país, 12,9%.
As taxas de analfabetismo são maiores nos municípios menos populosos. Isto ocorre para todas as categorias de cor ou raça. Nas cidades com até 20 mil habitantes, a taxa de analfabetos entre brancos era de 14,8%, para os negros alcançava 37,5% e as pessoas pardas, 28,9%.
Em 2000, apesar da quase universalização do acesso à escola das crianças de 10 a 14 anos, 5,9% (mais de um milhão) ainda eram analfabetas e 77,8% delas residiam em municípios com até 100 mil habitantes.
Embora tenham caído para todos os grupos, as taxas de analfabetismo ainda são duas vezes mais elevadas para as crianças negras ou pardas (9,9% e 8,5%) do que para as brancas (3,0%).
As taxas de analfabetismo entre as meninas eram, em geral, mais baixas do que entre meninos, mas chama a atenção essa diferença entre as crianças negras: taxa de 12,4% para os meninos e 7,1% entre as meninas.
Anos de estudo
Os resultados revelam que, apesar de a média de anos de estudo ter aumentado de forma generalizada na última década, as desigualdades raciais permanecem.
Em 2000, a população branca tinha em média 6,6 anos de estudo, enquanto a de cor preta, 4,6 anos, e a parda, 4,9 anos.
Embora continue tendo a menor média de anos de estudo (4,1), a população indígena foi a que mais avançou (em 91, sua média era de 2,1).
A maior média de anos de estudo foi encontrada entre as pessoas de cor ou raça amarela, com 8,7 anos de estudo.
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Taxa de analfabetismo é maior entre negros e índios, diz IBGE
da Folha OnlineO Censo 2000 do IBGE divulgado hoje mostra que a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais varia de acordo com a raça. Enquanto na população de cor branca era de 8,3%, na que se declarou negra atingiu 21,5%.
A população indígena tinha a maior taxa de analfabetismo (26,1%) e a de cor amarela (asiáticos e descendentes), a menor (4,9%). Entre a população parda, a taxa era de 18,2% e para o total do país, 12,9%.
As taxas de analfabetismo são maiores nos municípios menos populosos. Isto ocorre para todas as categorias de cor ou raça. Nas cidades com até 20 mil habitantes, a taxa de analfabetos entre brancos era de 14,8%, para os negros alcançava 37,5% e as pessoas pardas, 28,9%.
Em 2000, apesar da quase universalização do acesso à escola das crianças de 10 a 14 anos, 5,9% (mais de um milhão) ainda eram analfabetas e 77,8% delas residiam em municípios com até 100 mil habitantes.
Embora tenham caído para todos os grupos, as taxas de analfabetismo ainda são duas vezes mais elevadas para as crianças negras ou pardas (9,9% e 8,5%) do que para as brancas (3,0%).
As taxas de analfabetismo entre as meninas eram, em geral, mais baixas do que entre meninos, mas chama a atenção essa diferença entre as crianças negras: taxa de 12,4% para os meninos e 7,1% entre as meninas.
Anos de estudo
Os resultados revelam que, apesar de a média de anos de estudo ter aumentado de forma generalizada na última década, as desigualdades raciais permanecem.
Em 2000, a população branca tinha em média 6,6 anos de estudo, enquanto a de cor preta, 4,6 anos, e a parda, 4,9 anos.
Embora continue tendo a menor média de anos de estudo (4,1), a população indígena foi a que mais avançou (em 91, sua média era de 2,1).
A maior média de anos de estudo foi encontrada entre as pessoas de cor ou raça amarela, com 8,7 anos de estudo.
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