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20/12/2002 - 15h11

Taxa de fecundidade reduz em mais de 60% de 1940 a 2000

da Folha Online

As taxas de fecundidade total no Brasil vêm declinando ao longo dos últimos 40 anos, período em que apresentaram reduções de mais de 60%, revela o Censo 2000 do IBGE divulgado hoje.

Após duas décadas de estabilidade _em 1940 e 1950 a fecundidade total manteve-se em 6,2 filhos por mulher_, a taxa elevou-se ligeiramente em 1960 para 6,3. Desde então, esses valores apresentaram reduções significativas: 5,8 em 1970, 4,4 em 1980, 2,9 em 1991 e 2,4 em 2000. A taxa consolidada atingiu 2,38 filhos por mulher.

Do ponto de vista demográfico, considera-se 2,1 o número médio de filhos por mulher que garante a reposição das gerações.

Em 2000, as grandes regiões brasileiras apresentaram taxas de fecundidade próximas da média do país. As regiões Norte (3,2) e Nordeste (2,7) apresentaram taxas superiores à média nacional, enquanto as regiões Centro-Oeste (2,3), Sul (2,2) e Sudeste (2,1) apresentaram as menores taxas.

Estados
Todos os Estados apresentaram redução nas taxas de fecundidade entre 1991 e 2000. A maior queda foi registrada pela Paraíba, que passou de 3,72 a média de filhos por mulher em 1991 para 2,53 em 2000 _uma redução de 32%.

A menor queda (2,4%) ocorreu no Rio de Janeiro, que apresentou variação de 2,09 para 2,04. Em São Paulo, a média é de 2,05 filhos por mulher.

A maior taxa de fecundidade foi registrada no Amapá, com média de 3,6 filhos por mulher. A menor ficou com o Distrito Federal (1,96).

Idade
De 1991 a 2000 houve redução de 27,2 anos para 26,3 a idade média de fecundidade do país. Todos os Estados contribuíram para essa redução. Já em São Paulo, segundo o IBGE, a idade média da fecundidade foi mantida em 26,6.

Foram observadas reduções das taxas específicas de fecundidade de mulheres em quase todas as faixas etárias, com exceção da faixa entre 15 e 19 anos, que aumentou de 87, em 1991, para 89 nascimentos para cada mil mulheres em 2000.

Embora esse aumento tenha sido pequeno, a redução da fecundidade em outras faixas faz com que, proporcionalmente, esse grupo de mulheres aumente sua participação no conjunto.

A participação da fecundidade das mulheres de 35 anos ou mais de idade na fecundidade total apresentou redução significativa em quase todos os Estados nos últimos dez anos, exceto em São Paulo (onde cresceu de 11,3% para 11,5%) e no Distrito Federal (onde cresceu de 11,7% para 11,8%).

As reduções estão associadas ao rejuvenescimento da fecundidade, ou seja, ao fato de as mulheres terem seus filhos em idades cada vez mais jovens e passarem a evitá-los nas idades mais avançadas.

Jovens
Com exceção de Roraima, todos os Estados registraram aumentos na contribuição da fecundidade de mulheres de 15 a 19 anos de idade.

Os maiores aumentos foram verificados no Piauí, que passou de 12,02% em 1991 para 19,28% em 2000, e na Bahia, de 12,03% para 18,80%.

As maiores taxas de fecundidade foram verificadas no Acre (153,9 para cada grupo de 100 mil habitantes), Amazonas (140,5) e Amapá (139,1).

As menores taxas ocorreram no Distrito Federal (70,2), São Paulo (70,4) e Minas Gerais (72,8).

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