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20/12/2002 - 14h38

Município pequeno tem maior proporção de portador de deficiência

da Folha Online

O Censo 2000 do IBGE revelou existirem 24,6 milhões de pessoas portadoras de algum tipo de deficiência, o que corresponde a 14,5% da população brasileira, que era de 169,8 milhões em 2000.

Esta proporção é maior nos municípios de até 100 mil habitantes. Para o conjunto dos municípios de menor porte, com até 20 mil habitantes, o percentual chega a 16,3%, caindo para 13% nos grandes municípios, aqueles com mais de 500 mil habitantes.

Também há diferenças quanto à raça. As populações indígena e preta apresentam proporções de 17,1% e 17,5%, respectivamente. Já as populações branca e amarela apresentam proporções inferiores a 14%.

Entre as deficiências pesquisadas, a dificuldade permanente para enxergar, mesmo com o uso de óculos, foi relatada por 16,6 milhões de pessoas, atingindo mais as mulheres.

Já a deficiência física (tetraplegia, paraplegia, hemiplegia permanente e falta de membro ou de parte dele) atinge mais os homens, embora o percentual seja pequeno na população (0,9%).

A proporção de pessoas portadoras de deficiência aumenta com a idade, passando de 4,3% nas crianças até 14 anos para 54% do total das pessoas com idade superior a 65 anos.

À medida que a estrutura da população está mais envelhecida, a proporção de portadores de deficiência aumenta, surgindo um novo elenco de demandas para atender as necessidades específicas deste grupo.

Trabalho
Quando se trata da inserção de pessoas portadoras de deficiência no mercado de trabalho, verifica-se uma proporção de pessoas ocupadas menor neste grupo que no das pessoas sem nenhuma deficiência.

Das 66,6 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade que compõem a população ocupada no país, 9,0 milhões são portadoras de alguma deficiência.

A proporção de pessoas ocupadas é de 51,8% para os homens portadores de deficiência e de 63,0% para os homens que declararam não possuir nenhuma das deficiências investigadas, ou seja, uma diferença maior que 10%.

Diferença semelhante é observada entre as mulheres: a proporção de ocupadas varia entre 27,3% e 37,2%.

O tipo de deficiência que dificulta mais a inserção no mercado de trabalho é a deficiência mental. Somente 19,3% das pessoas que declararam apresentar deficiência mental permanente estão ocupadas.

As outras incapacidades permitem uma inserção maior no mercado de trabalho: incapacidade física ou motora (24,8%), dificuldade na audição (34,0%) e dificuldade para enxergar (40,8%).

Para quem não apresenta nenhuma destas deficiências, a proporção de pessoas ocupadas sobe para 49,9%.

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