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Defesa questiona ausência de sangue na roupa de Nardoni
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ANDRÉ MONTEIRO
da Folha Online
O advogado da defesa Roberto Podval usou 45 minutos das duas horas de tréplica que tinha direito para defender a absolvição do casal Nardoni. Podval voltou a dizer que faltam provas que incriminem Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá e destacou informações que acredita serem fundamentais para questionar a tese da acusação.
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"Me causou estranheza. Com todo esse sangue encontrado no apartamento, Alexandre foi mostrado carregando Isabella, ela tinha sangue na mão. A pergunta que fiz para a perita [Rosângela Monteiro] foi: 'Encontraram algum sangue na roupa dele ou dela?'. E a resposta foi 'Não'. Não pingou nada. A roupa dele não tinha que ter alguma coisa, um pingo, uma gota de sangue? Ele não merece a dúvida da inocência?"
Podval citou também a falta de exame nas unhas do casal, o que, segundo ele, mostra que não há como dizer quem foi responsável pela esganadura de Isabella. Citou também uma possível inconsistência em horários apresentados pelo promotor Francisco Cembranelli, e as informações fornecidas pelo Polícia Militar.
O defensor tentou rebater a descrição da personalidade de Jatobá e da rotina de brigas do casal. Perguntou aos jurados se também não ligavam nas suas casas e se acham que poderiam ser condenados por isso.
Nesta sexta, quinto dia do julgamento, ocorreram os debates entre acusação e defesa. As últimas argumentações foram do advogado Roberto Podval. Ele tinha direito a duas horas de tréplica, mas só usou 45 minutos para sustentar a defesa dos réus.
O conselho de sentença, composto pelas sete pessoas sorteadas no primeiro dia do júri, se reunirá para votar os quesitos que determinarão se o casal é culpado ou não pela morte de Isabella. Em seguida, a sentença será lida em plenário pelo juiz.
Nos debates desta sexta, a acusação tentou mostrar que o casal estava no apartamento no momento da queda da menina e que vivia uma relação conturbada. Já a defesa contestou dados técnicos e usou detalhes, como um fio de cabelo, para sustentar falhas da perícia.
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