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02/04/2003
-
18h24
O prefeito de Santo Antônio de Pádua (RJ), Luiz Fernando Padilha, decretou estado de calamidade pública na cidade e feriado amanhã e sexta-feira por causa do desastre ecológico da indústria de papel de Cataguases, em Minas Gerais, que contaminou o rio Pomba.
Cerca de 40 mil moradores estão sem água, assim como os municípios de Campos, com 500 mil pessoas, São João da Barra, Miracema, Aperibé, Portela, Cambuci e São Fidélis. Mais de 600 mil pessoas estão sem água na região.
Cerca de 30 carros-pipa atendem aos moradores e hospitais das cidades.
O laboratório móvel da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgoto)monitora a qualidade da água do rio Pomba.
A Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) informou que a população da região de Cataguases não foi prejudicada com o abastecimento de água. Segundo a empresa, a captação ocorre em um ponto do rio Pomba que não foi contaminado pelos resíduos.
Acidente
O vazamento de uma represa de rejeitos sólidos da indústria Cataguases Papel, na zona rural da cidade de Cataguases (311 km de Belo Horizonte), causou o desastre ecológico no último sábado.
O volume de material tóxico é superior a 20 milhões de litros. A empresa foi interditada.
A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas divulgou um laudo em que os elementos mais identificados nos resíduos foram alumínio, ferro e sódio. O PH das águas apresentou quase neutralidade.
Foi analisada a Demanda Química de Oxigênio (DQO), que está elevada, mas se dispersa com os cursos de água.
A coleta dos resíduos foi feita ontem pela Feam (Fundação Estadual do Meio Ambiente) com o apoio da Copasa (Companhia de Saneamento de Minas).
Foram recolhidos materiais em quatro pontos: no local de rompimento da barragem; no córrego Cágado, próximo ao reservatório; no encontro com o rio Pomba; e depois a 300 metros de distância.
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Desastre ecológico causa feriado em Santo Antônio de Pádua (RJ)
da Folha OnlineO prefeito de Santo Antônio de Pádua (RJ), Luiz Fernando Padilha, decretou estado de calamidade pública na cidade e feriado amanhã e sexta-feira por causa do desastre ecológico da indústria de papel de Cataguases, em Minas Gerais, que contaminou o rio Pomba.
Cerca de 40 mil moradores estão sem água, assim como os municípios de Campos, com 500 mil pessoas, São João da Barra, Miracema, Aperibé, Portela, Cambuci e São Fidélis. Mais de 600 mil pessoas estão sem água na região.
Cerca de 30 carros-pipa atendem aos moradores e hospitais das cidades.
O laboratório móvel da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgoto)monitora a qualidade da água do rio Pomba.
A Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) informou que a população da região de Cataguases não foi prejudicada com o abastecimento de água. Segundo a empresa, a captação ocorre em um ponto do rio Pomba que não foi contaminado pelos resíduos.
Acidente
O vazamento de uma represa de rejeitos sólidos da indústria Cataguases Papel, na zona rural da cidade de Cataguases (311 km de Belo Horizonte), causou o desastre ecológico no último sábado.
O volume de material tóxico é superior a 20 milhões de litros. A empresa foi interditada.
A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas divulgou um laudo em que os elementos mais identificados nos resíduos foram alumínio, ferro e sódio. O PH das águas apresentou quase neutralidade.
Foi analisada a Demanda Química de Oxigênio (DQO), que está elevada, mas se dispersa com os cursos de água.
A coleta dos resíduos foi feita ontem pela Feam (Fundação Estadual do Meio Ambiente) com o apoio da Copasa (Companhia de Saneamento de Minas).
Foram recolhidos materiais em quatro pontos: no local de rompimento da barragem; no córrego Cágado, próximo ao reservatório; no encontro com o rio Pomba; e depois a 300 metros de distância.
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