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03/04/2003
-
20h09
da Agência Folha, em Cataguases
O juiz da 1ª Vara Federal de Campos, Marcelo Luzio, decretou hoje as prisões preventivas de dois sócios da Cataguazes de Papel, em Cataguases (MG), Félix Luís Santana Arencibia e João Gregório do Bem, acusados de praticar crime contra o ambiente. Eles não foram encontrados.
O juiz baseou sua decisão em três pontos: a empresa estaria operando normalmente mesmo com o risco de um novo despejo de rejeitos calculado em 700 mil litros; a possibilidade de fuga dos dois diretores e o clamor popular.
O acidente ambiental ocorreu no sábado. Um reservatório com 1,2 bilhões de litros de resíduos tóxicos se rompeu e contaminou vários riachos e rios em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. A mistura continha soda cáustica e um composto orgânico, denominado de lignina ou licor preto.
Esse material estava armazenado havia pelo menos 14 anos. Eram resíduos da transformação da madeira em celulose, quando a empresa era de outro grupo econômico. Os atuais donos assumiram esse passivo ambiental e, atualmente, não fabricam mais celulose. Fazem apenas reciclagem de papel.
Oito municípios do Estado do Rio de Janeiro, incluindo parte de Campos, estão sem abastecimento por causa da contaminação, que atingiu os rios Pomba e Paraíba do Sul. São cerca de 400 mil pessoas afetadas na região.
Santo Antônio de Pádua está em estado de calamidade pública e São João da Barra decretou estado de emergência.
Não há previsão de quando o abastecimento será restabelecido.
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Decretada prisão preventiva de sócios da indústria de Cataguases
PAULO PEIXOTOda Agência Folha, em Cataguases
O juiz da 1ª Vara Federal de Campos, Marcelo Luzio, decretou hoje as prisões preventivas de dois sócios da Cataguazes de Papel, em Cataguases (MG), Félix Luís Santana Arencibia e João Gregório do Bem, acusados de praticar crime contra o ambiente. Eles não foram encontrados.
O juiz baseou sua decisão em três pontos: a empresa estaria operando normalmente mesmo com o risco de um novo despejo de rejeitos calculado em 700 mil litros; a possibilidade de fuga dos dois diretores e o clamor popular.
O acidente ambiental ocorreu no sábado. Um reservatório com 1,2 bilhões de litros de resíduos tóxicos se rompeu e contaminou vários riachos e rios em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. A mistura continha soda cáustica e um composto orgânico, denominado de lignina ou licor preto.
Esse material estava armazenado havia pelo menos 14 anos. Eram resíduos da transformação da madeira em celulose, quando a empresa era de outro grupo econômico. Os atuais donos assumiram esse passivo ambiental e, atualmente, não fabricam mais celulose. Fazem apenas reciclagem de papel.
Oito municípios do Estado do Rio de Janeiro, incluindo parte de Campos, estão sem abastecimento por causa da contaminação, que atingiu os rios Pomba e Paraíba do Sul. São cerca de 400 mil pessoas afetadas na região.
Santo Antônio de Pádua está em estado de calamidade pública e São João da Barra decretou estado de emergência.
Não há previsão de quando o abastecimento será restabelecido.
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