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08/04/2003
-
08h13
O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) realiza hoje nova audiência de conciliação para discutir a greve de ônibus em São Paulo.
A reunião está marcada para as 11h30. Caso não haja acordo, os juízes do TRT julgarão a greve às 17h.
Motoristas e cobradores da capital paralisaram as atividades à 0h de ontem. A categoria protesta contra possíveis demissões.
Uma reunião realizada na tarde de ontem terminou sem acordo. O TRT concedeu liminar determinando a manutenção de 70% da frota de cada linha em operação e de 80% nos horários de pico. Proibiu, também, a interrupção dos terminais de ônibus da cidade, sob pena de processo civil e penal e multa diária no valor de R$ 200 mil para os responsáveis.
O sindicato não se manifestou a respeito da decisão e a greve deve continuar.
Segundo balanço da SPTrans (empresa que gerencia o transporte coletivo na cidade), até as 17h de ontem foram depredados 81 ônibus intermunicipais e dez municipais. Três veículos foram incendiados, sendo um deles no sábado, quando a prefeitura anunciou o fechamento das nove viações.
O metrô funciona com horário ampliado e o rodízio municipal de veículos permanece suspenso.
Greve
A categoria protesta contra possíveis demissões em nove viações que tiveram encerrada a fase de intervenção da administração Marta Suplicy (PT) ou foram excluídas da assinatura dos novos contratos emergenciais, assinados anteontem, por até 180 dias.
Essas empresas representam perto de 20% do sistema de ônibus municipal. Cinco delas estavam sob controle da SPTrans _Expresso América do Sul, Parelheiros, Santa Bárbara, Cidade Tiradentes e São Judas. Duas estavam sob auditoria municipal_-Serra Negra e Marazul. A viação América do Sul foi excluída por não participar da licitação. A Solution Bus, por não ser habilitada na concorrência.
Segundo a prefeitura, as linhas dessas viações foram passadas às demais.
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TRT faz nova reunião para discutir greve de ônibus em SP
da Folha OnlineO TRT (Tribunal Regional do Trabalho) realiza hoje nova audiência de conciliação para discutir a greve de ônibus em São Paulo.
A reunião está marcada para as 11h30. Caso não haja acordo, os juízes do TRT julgarão a greve às 17h.
Motoristas e cobradores da capital paralisaram as atividades à 0h de ontem. A categoria protesta contra possíveis demissões.
Uma reunião realizada na tarde de ontem terminou sem acordo. O TRT concedeu liminar determinando a manutenção de 70% da frota de cada linha em operação e de 80% nos horários de pico. Proibiu, também, a interrupção dos terminais de ônibus da cidade, sob pena de processo civil e penal e multa diária no valor de R$ 200 mil para os responsáveis.
O sindicato não se manifestou a respeito da decisão e a greve deve continuar.
Segundo balanço da SPTrans (empresa que gerencia o transporte coletivo na cidade), até as 17h de ontem foram depredados 81 ônibus intermunicipais e dez municipais. Três veículos foram incendiados, sendo um deles no sábado, quando a prefeitura anunciou o fechamento das nove viações.
O metrô funciona com horário ampliado e o rodízio municipal de veículos permanece suspenso.
Greve
A categoria protesta contra possíveis demissões em nove viações que tiveram encerrada a fase de intervenção da administração Marta Suplicy (PT) ou foram excluídas da assinatura dos novos contratos emergenciais, assinados anteontem, por até 180 dias.
Essas empresas representam perto de 20% do sistema de ônibus municipal. Cinco delas estavam sob controle da SPTrans _Expresso América do Sul, Parelheiros, Santa Bárbara, Cidade Tiradentes e São Judas. Duas estavam sob auditoria municipal_-Serra Negra e Marazul. A viação América do Sul foi excluída por não participar da licitação. A Solution Bus, por não ser habilitada na concorrência.
Segundo a prefeitura, as linhas dessas viações foram passadas às demais.
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