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22/08/2003
-
15h42
da Folha Online
O terceiro protótipo do VLS-1 (Veículo Lançador de Satélites) brasileiro explodiu por volta das 13h30 na base de Alcântara, no Maranhão, três dias antes do seu lançamento, que aconteceria na segunda-feira (25).
O presidente da AEB (Agência Espacial Brasileira), Luiz Beviláqcua, foi surpreendido pela notícia. Quando questionado sobre a explosão durante entrevista coletiva para falar sobre o acordo espacial Brasil-Ucrânia, desdenhou a informação, confirmada minutos depois por um assessor.
O Comando da Aeronáutica divulgou nota oficial confirmando a ocorrência. Segundo a Aeronáutica, ainda não há informações sobre mortos ou feridos, nem sobre danos às instalações fora da área do centro de lançamentos.
A assessoria de imprensa da AEB informou que o coordenador-geral da operação, brigadeiro Tiago Ribeiro, concederá entrevista coletiva ainda hoje, em São Luís, para explicar as causas do acidente.
O lançador de satélites VLS-1 V03 é um dos carros-chefe do programa espacial brasileiro. Ele é composto por quatro estágios, todos com combustível de propulsão sólida --mais simples e com impulso menos duradouro.
Ele foi desenvolvido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço, do Centro Técnico Aeroespacial, em São José dos Campos (91 km de SP). Segundo a Aeronáutica, sua missão era colocar em órbita circular equatorial, de 750 km de altura, dois satélites brasileiros, o Satec --desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-- e o nanossatélite Unosat --da Universidade Norte do Paraná.
Dois lançamentos do VLS-1 foram realizados, em 1997 e 1999, os dois malogrados.
A base de Alcântara, por estar próxima do equador, permite efetuar lançamentos espaciais com grande economia de combustível.
Com Agência Brasil e Folha de S.Paulo
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O terceiro protótipo do VLS-1 (Veículo Lançador de Satélites) brasileiro explodiu por volta das 13h30 na base de Alcântara, no Maranhão, três dias antes do seu lançamento, que aconteceria na segunda-feira (25).
O presidente da AEB (Agência Espacial Brasileira), Luiz Beviláqcua, foi surpreendido pela notícia. Quando questionado sobre a explosão durante entrevista coletiva para falar sobre o acordo espacial Brasil-Ucrânia, desdenhou a informação, confirmada minutos depois por um assessor.
O Comando da Aeronáutica divulgou nota oficial confirmando a ocorrência. Segundo a Aeronáutica, ainda não há informações sobre mortos ou feridos, nem sobre danos às instalações fora da área do centro de lançamentos.
A assessoria de imprensa da AEB informou que o coordenador-geral da operação, brigadeiro Tiago Ribeiro, concederá entrevista coletiva ainda hoje, em São Luís, para explicar as causas do acidente.
A. Bugge/Reuters Base de Alcântara, no Maranhão |
Ele foi desenvolvido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço, do Centro Técnico Aeroespacial, em São José dos Campos (91 km de SP). Segundo a Aeronáutica, sua missão era colocar em órbita circular equatorial, de 750 km de altura, dois satélites brasileiros, o Satec --desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-- e o nanossatélite Unosat --da Universidade Norte do Paraná.
Dois lançamentos do VLS-1 foram realizados, em 1997 e 1999, os dois malogrados.
A base de Alcântara, por estar próxima do equador, permite efetuar lançamentos espaciais com grande economia de combustível.
Com Agência Brasil e Folha de S.Paulo
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