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12/04/2004
-
18h47
da Folha Online
A casa do traficante Luciano Barbosa da Silva, o Lulu, foi transformada em base operacional da Polícia Militar, segundo a Secretaria da Segurança Pública. O imóvel, de quatro andares, fica no alto da favela da Rocinha (zona sul).
Lulu é apontado pela polícia como o responsável pelo tráfico na comunidade. Criminosos da Rocinha e do morro do Vidigal estão em conflito desde a madrugada da última sexta-feira. Desde então, dez pessoas morreram por causa de confrontos entre traficantes das duas comunidades e policiais.
A origem do confronto é a disputa por pontos-de-venda drogas, afirma a polícia.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Rio, desde as 8h desta segunda-feira, 1.260 policiais militares e 90 policiais civis passaram a atuar, divididos em três turnos, por tempo indeterminado, na Rocinha e no Vidigal.
A secretaria afirma ainda que a PM está de prontidão na região metropolitana, ou seja, todo policial, após o término de serviço, ficará aquartelado, sem poder voltar para casa.
O efetivo da PM nas comunidades envolve homens do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), GAM (Grupamento Aeromarítimo), Getam (Grupamento Especial Tático-Móvel), GTM (Grupamento Tático de Motociclistas), Companhia de Cães, Batalhão Florestal, 23º Batalhão (Leblon), 19º Batalhão (Copacabana), 2º Batalhão (Botafogo) e 31º Batalhão (Recreio). A Polícia Civil atua com a Core (Coordenadoria de Recursos Especiais). O esquema de policiamento inclui o reforço da segurança na avenida Niemeyer e na Lagoa-Barra.
Outros confrontos
Confrontos entre policiais militares e supostos traficantes deixaram outras vítimas desde a noite de domingo em diferentes comunidades.
Um helicóptero da Polícia Militar que realizava um patrulhamento na região do morro de São Carlos, no Estácio (região central do Rio), foi recebido a tiros pelos criminosos, nesta segunda-feira. Segundo a corporação, três policiais ficaram feridos.
Em Vigário Geral (zona norte), dois supostos traficantes foram mortos em conflito com a polícia. Também na zona norte, na favela do Jacarezinho, um PM ficou ferido depois de tiroteio com criminosos.
No morro do Quitungo (Penha, zona norte), a PM diz que três traficantes foram mortos em confronto com policiais.
Rocinha e Vidigal
O confronto envolvendo traficantes da favela da Rocinha e do morro do Vidigal começou na madrugada de sexta-feira, quando um "bonde" (comboio de criminosos armados) seguiu em direção à favela da Rocinha. O objetivo da invasão seria a retomada dos pontos-de-venda de drogas.
Apontado como o líder do "bonde", que resultou na morte da mineira Telma Veloso Pinto, 38, que trafegava pela avenida Niemeyer, Pedro Arthur de Farias, 44, o Cuca, foi preso no domingo.
A Secretaria da Segurança afirma que Farias, Eduíno de Araújo, o Dudu (antigo chefe do tráfico na Rocinha), e outros dois homens prepararam o "bonde" a partir da avenida Niemeyer, quando avistaram o carro de Telma. Assustada, ela acelerou e foi baleada.
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A casa do traficante Luciano Barbosa da Silva, o Lulu, foi transformada em base operacional da Polícia Militar, segundo a Secretaria da Segurança Pública. O imóvel, de quatro andares, fica no alto da favela da Rocinha (zona sul).
Lulu é apontado pela polícia como o responsável pelo tráfico na comunidade. Criminosos da Rocinha e do morro do Vidigal estão em conflito desde a madrugada da última sexta-feira. Desde então, dez pessoas morreram por causa de confrontos entre traficantes das duas comunidades e policiais.
A origem do confronto é a disputa por pontos-de-venda drogas, afirma a polícia.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Rio, desde as 8h desta segunda-feira, 1.260 policiais militares e 90 policiais civis passaram a atuar, divididos em três turnos, por tempo indeterminado, na Rocinha e no Vidigal.
A secretaria afirma ainda que a PM está de prontidão na região metropolitana, ou seja, todo policial, após o término de serviço, ficará aquartelado, sem poder voltar para casa.
O efetivo da PM nas comunidades envolve homens do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), GAM (Grupamento Aeromarítimo), Getam (Grupamento Especial Tático-Móvel), GTM (Grupamento Tático de Motociclistas), Companhia de Cães, Batalhão Florestal, 23º Batalhão (Leblon), 19º Batalhão (Copacabana), 2º Batalhão (Botafogo) e 31º Batalhão (Recreio). A Polícia Civil atua com a Core (Coordenadoria de Recursos Especiais). O esquema de policiamento inclui o reforço da segurança na avenida Niemeyer e na Lagoa-Barra.
Outros confrontos
Confrontos entre policiais militares e supostos traficantes deixaram outras vítimas desde a noite de domingo em diferentes comunidades.
Um helicóptero da Polícia Militar que realizava um patrulhamento na região do morro de São Carlos, no Estácio (região central do Rio), foi recebido a tiros pelos criminosos, nesta segunda-feira. Segundo a corporação, três policiais ficaram feridos.
Em Vigário Geral (zona norte), dois supostos traficantes foram mortos em conflito com a polícia. Também na zona norte, na favela do Jacarezinho, um PM ficou ferido depois de tiroteio com criminosos.
No morro do Quitungo (Penha, zona norte), a PM diz que três traficantes foram mortos em confronto com policiais.
Rocinha e Vidigal
O confronto envolvendo traficantes da favela da Rocinha e do morro do Vidigal começou na madrugada de sexta-feira, quando um "bonde" (comboio de criminosos armados) seguiu em direção à favela da Rocinha. O objetivo da invasão seria a retomada dos pontos-de-venda de drogas.
Apontado como o líder do "bonde", que resultou na morte da mineira Telma Veloso Pinto, 38, que trafegava pela avenida Niemeyer, Pedro Arthur de Farias, 44, o Cuca, foi preso no domingo.
A Secretaria da Segurança afirma que Farias, Eduíno de Araújo, o Dudu (antigo chefe do tráfico na Rocinha), e outros dois homens prepararam o "bonde" a partir da avenida Niemeyer, quando avistaram o carro de Telma. Assustada, ela acelerou e foi baleada.
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