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16/04/2004 - 10h17

Rio quer indiciar por apologia ao crime amigos de traficante morto

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da Folha Online

Os amigos do traficante Luciano Barbosa Silva, o Lulu, morto na última quarta-feira durante ocupação da PM na favela da Rocinha, zona sul do Rio, deverão ser identificados e indiciados por apologia ao crime.

A determinação foi feita pelo secretário da Segurança Pública do Estado, Anthony Garotinho, que pediu ao comando da PM para filmar o enterro de Lulu, que ocorreu nesta quinta, no cemitério São João Batista, em Botafogo.

Os amigos do traficante gritaram durante o enterro: "Ô Dudu, pode esperar, a sua hora vai chegar". Foi uma referência ao rival de Lulu, o traficante Eduíno Eustáquio de Araújo --o Dudu--, que tentou invadir a favela da Rocinha.

Uma das coroas de flores enviadas tinha a inscrição: "Eterna saudade de seus companheiros. Paz, justiça e liberdade", lema da facção CV (Comando Vermelho).

Cerca de 400 pessoas acompanharam o enterro, segundo a PM. Os amigos de Lulu hostilizaram a imprensa e atiraram pedras e garrafas contra os jornalistas.

Operação

Cerca de 300 policiais civis realizam nesta sexta-feira uma operação no complexo do Alemão, zona norte, para tentar localizar Dudu. A polícia tem informações de que o traficante estaria escondido na região.

O Ministério Público Estadual denunciou (acusou formalmente) e pediu a prisão preventiva de Dudu. Ele tentou invadir a Rocinha na última sexta-feira e participou de um "bonde" na avenida Niemeyer que resultou no assassinato da mineira Telma Veloso Pinto, 38. Ela ocupava um veículo que tentou escapar do cerco e foi atingida por um tiro de fuzil.

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