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15/08/2004
-
06h12
da Folha de S.Paulo, no Rio
Além de razões específicas do mercado imobiliário informal, a favela atrai seus moradores por causa dos laços familiares e culturais lá criados e por um expressivo mercado de trabalho próprio, pouco conhecido de quem não costuma entrar nessas áreas.
Uma pesquisa realizada no ano passado na favela do Jacarezinho (zona norte do Rio), pelos mesmos autores do estudo sobre o mercado imobiliário das favelas, mostra que há 1.335 estabelecimentos comerciais no local.
Esse comércio interno da favela emprega uma parcela significativa de seus moradores. Segundo a pesquisa feita pelo Ippur, da UFRJ, para o Instituto Pereira Passos, 44% dos chefes de domicílio do Jacarezinho trabalham na comunidade.
A pesquisa mostra que laços familiares e de amizade pesam na escolha em permanecer nas favelas. Para 91% dos moradores entrevistados, a maioria de seus amigos residia na própria comunidade e 74% deles disseram que a maioria de seus familiares moravam lá.
Para o coordenador da pesquisa, Pedro Abramo, esse dado sobre a favela do Jacarezinho é comum a outras favelas e mostra que esses locais não podem ser vistos apenas como áreas de moradia ou de tráfico de drogas.
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Além de razões específicas do mercado imobiliário informal, a favela atrai seus moradores por causa dos laços familiares e culturais lá criados e por um expressivo mercado de trabalho próprio, pouco conhecido de quem não costuma entrar nessas áreas.
Uma pesquisa realizada no ano passado na favela do Jacarezinho (zona norte do Rio), pelos mesmos autores do estudo sobre o mercado imobiliário das favelas, mostra que há 1.335 estabelecimentos comerciais no local.
Esse comércio interno da favela emprega uma parcela significativa de seus moradores. Segundo a pesquisa feita pelo Ippur, da UFRJ, para o Instituto Pereira Passos, 44% dos chefes de domicílio do Jacarezinho trabalham na comunidade.
A pesquisa mostra que laços familiares e de amizade pesam na escolha em permanecer nas favelas. Para 91% dos moradores entrevistados, a maioria de seus amigos residia na própria comunidade e 74% deles disseram que a maioria de seus familiares moravam lá.
Para o coordenador da pesquisa, Pedro Abramo, esse dado sobre a favela do Jacarezinho é comum a outras favelas e mostra que esses locais não podem ser vistos apenas como áreas de moradia ou de tráfico de drogas.
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