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15/08/2004
-
06h34
FERNANDA MENA
da Folha de S.Paulo
Nada menos que 48 barracos de 25 metros quadrados cada, típicos das favelas brasileiras.
É esse o espaço que ocupa uma única mansão à venda no Jardim Europa (zona sul), bairro que é reduto da elite mais abonada da capital paulista.
Logo na entrada, uma garagem para oito carros com um jardim em estilo japonês ao centro. Ao fundo, uma piscina grande o suficiente para vinte braçadas ao lado de um deque em madeira, uma churrasqueira, uma sala de jogos com mesa de bilhar e uma sauna seca. Tudo rodeado de muito verde.
No andar térreo, três salas de estar, copa, cozinha, biblioteca. Para subir até o segundo piso, duas opções, escada ou um elevador para duas pessoas.
No andar de cima, cinco suítes com mais de 35 metros quadrados cada --todas com closets recheados de armários embutidos, uma delas com uma jacuzzi--, sistema de ar condicionado central e, nos fundos, três quartos para abrigar os empregados que isso tudo demanda. Cerca de 1.200 metros quadrados de puro luxo devem mesmo dar um trabalhão para manter.
O preço? Em dólares: US$ 2.200.000,00. Agora, por extenso, para que fique claro: dois milhões e duzentos mil dólares. Ou, na moeda corrente local, R$ 6.600.000,00 (seis milhões e seiscentos mil reais).
A forma de pagamento? Segundo a corretora Norma Giuliana Giuliano, 55, da Coelho da Fonseca (corretora a cargo da venda do imóvel): "compras de imóvel desse tipo são geralmente feitas à vista".
Mas não sem toda a formalidade jurídica e as garantias que a transação milionária pede. "Buscamos todas as certidões que comprovam que o imóvel não tem nenhum tipo de impedimento para a venda. Checamos se a casa não está penhoradas, hipotecada ou em inventário, para que nenhuma das partes saia prejudicada", explica Giuliano. "Ao final, com a transferência da escritura, vamos conhecer a vida financeira do vendedor e do comprador."
E, para esse trâmite, lá se vão mais de R$ 11 mil, segundo tabela da Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo. Mas, no caso, isso é troco.
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da Folha de S.Paulo
Nada menos que 48 barracos de 25 metros quadrados cada, típicos das favelas brasileiras.
É esse o espaço que ocupa uma única mansão à venda no Jardim Europa (zona sul), bairro que é reduto da elite mais abonada da capital paulista.
Logo na entrada, uma garagem para oito carros com um jardim em estilo japonês ao centro. Ao fundo, uma piscina grande o suficiente para vinte braçadas ao lado de um deque em madeira, uma churrasqueira, uma sala de jogos com mesa de bilhar e uma sauna seca. Tudo rodeado de muito verde.
No andar térreo, três salas de estar, copa, cozinha, biblioteca. Para subir até o segundo piso, duas opções, escada ou um elevador para duas pessoas.
No andar de cima, cinco suítes com mais de 35 metros quadrados cada --todas com closets recheados de armários embutidos, uma delas com uma jacuzzi--, sistema de ar condicionado central e, nos fundos, três quartos para abrigar os empregados que isso tudo demanda. Cerca de 1.200 metros quadrados de puro luxo devem mesmo dar um trabalhão para manter.
O preço? Em dólares: US$ 2.200.000,00. Agora, por extenso, para que fique claro: dois milhões e duzentos mil dólares. Ou, na moeda corrente local, R$ 6.600.000,00 (seis milhões e seiscentos mil reais).
A forma de pagamento? Segundo a corretora Norma Giuliana Giuliano, 55, da Coelho da Fonseca (corretora a cargo da venda do imóvel): "compras de imóvel desse tipo são geralmente feitas à vista".
Mas não sem toda a formalidade jurídica e as garantias que a transação milionária pede. "Buscamos todas as certidões que comprovam que o imóvel não tem nenhum tipo de impedimento para a venda. Checamos se a casa não está penhoradas, hipotecada ou em inventário, para que nenhuma das partes saia prejudicada", explica Giuliano. "Ao final, com a transferência da escritura, vamos conhecer a vida financeira do vendedor e do comprador."
E, para esse trâmite, lá se vão mais de R$ 11 mil, segundo tabela da Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo. Mas, no caso, isso é troco.
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