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26/08/2004
-
20h06
da Folha Online
Mais três testemunhas foram ouvidas pela polícia nesta quinta-feira no caso dos 16 moradores de rua agredidos na região central de São Paulo --seis morreram. "Há muitas controvérsias. Não podemos descartar nada ainda", afirmou o delegado Luiz Fernando Lopes Teixeira, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
Segundo o delegado, dois suspeitos presos na quarta-feira já foram liberados. "Nós não constatamos a participação deles nas agressões", afirmou. Teixeira disse que policiais também estão sendo investigados. "Seguranças, policiais civis, não podemos descartar nada."
Aproximadamente 25 pessoas já foram ouvidas pela polícia. O delegado afirma que as testemunhas são "periféricas", já que "nenhuma viu a cena do crime".
Retrato falado
Na última terça-feira, dois retratos falados foram divulgados pelo DHPP, a partir do depoimento de uma moradora de rua. Ela disse ter visto um carro preto, com película escura nos vidros, e uma motocicleta grande circulando pelo centro na noite das agressões. Segundo o delegado, outras testemunhas afirmaram ter visto o carro preto rondando a região.
As agressões ocorreram na madrugada de quinta-feira (19) e no domingo (22), na região central da capital. Seis moradores morreram e outros dez ficaram feridos --nove permanecem internados em estado grave. Todos foram golpeados na cabeça.
Denúncia
O Disque-Denúncia já recebeu ao menos 50 ligações referentes aos ataques contra moradores de rua. As denúncias são encaminhadas ao DHPP para investigação.
O Disque-Denúncia atende pelo telefone 0800-15-63-15 para denunciantes do Estado de São Paulo. Denunciantes de outros Estados devem utilizar o número 0/xx/11/3272-7373. O serviço garante o anonimato do denunciante.
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Mais três testemunhas foram ouvidas pela polícia nesta quinta-feira no caso dos 16 moradores de rua agredidos na região central de São Paulo --seis morreram. "Há muitas controvérsias. Não podemos descartar nada ainda", afirmou o delegado Luiz Fernando Lopes Teixeira, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
Segundo o delegado, dois suspeitos presos na quarta-feira já foram liberados. "Nós não constatamos a participação deles nas agressões", afirmou. Teixeira disse que policiais também estão sendo investigados. "Seguranças, policiais civis, não podemos descartar nada."
Aproximadamente 25 pessoas já foram ouvidas pela polícia. O delegado afirma que as testemunhas são "periféricas", já que "nenhuma viu a cena do crime".
Reprodução |
Retrato falado de suspeitos |
Na última terça-feira, dois retratos falados foram divulgados pelo DHPP, a partir do depoimento de uma moradora de rua. Ela disse ter visto um carro preto, com película escura nos vidros, e uma motocicleta grande circulando pelo centro na noite das agressões. Segundo o delegado, outras testemunhas afirmaram ter visto o carro preto rondando a região.
As agressões ocorreram na madrugada de quinta-feira (19) e no domingo (22), na região central da capital. Seis moradores morreram e outros dez ficaram feridos --nove permanecem internados em estado grave. Todos foram golpeados na cabeça.
Denúncia
O Disque-Denúncia já recebeu ao menos 50 ligações referentes aos ataques contra moradores de rua. As denúncias são encaminhadas ao DHPP para investigação.
O Disque-Denúncia atende pelo telefone 0800-15-63-15 para denunciantes do Estado de São Paulo. Denunciantes de outros Estados devem utilizar o número 0/xx/11/3272-7373. O serviço garante o anonimato do denunciante.
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