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'Caso PCC' na Internet mostra despreparo da polícia

Cristina Mori
Equipe GD

A proibição de um site sobre a organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) por parte da polícia mostra no mínimo desconhecimento e, na pior das hipóteses, censura.

O endereço do site estava registrado em um provedor da Bahia (rg3.net). O link, porém, só redirecionava o internauta para um conteúdo hospedado na comunidade virtual Geocities, empresa dos Estados Unidos.

Quem procurar no provedor norte-americano ainda pode encontrar o site que, contrariamente ao alegado pela polícia, não faz apologia ao crime. O criador do site afirma que discorda da ação dos presos em sua página de abertura, onde diz: "Desde já, deixo claro que sou totalmente contra esse tipo de ação e é uma pena, já que, se eles tem capacidade de tal organização em equipe e (sic) sinal que são pessoas inteligentes mais (sic) usam esse potencial para o crime" (http://br.geocities.com/pccbr/entrar.htm).

O delegado responsável pela proibição, Mauro Marcelo de Lima e Silva, especialista em crimes na Internet, afirmou que o site fazia apologia ao PCC e "culpava o governo de forma geral por ter deixado o PCC chegar aonde chegou", segundo reportagem da Folha Online.

Para fazer esta crítica ao governo, o site reproduz matérias que foram veiculadas no jornal O Estado de S.Paulo. O delegado, especialista em Internet, ou não navegou pelo site, ou preferiu censurá-lo de forma velada. A ausência de fronteiras na rede frustra esta segunda intenção.

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Polícia de SP bloqueia página na Internet sobre o PCC

Crime organizado dá aula sobre sociedade de informação

 

 
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