Profissionais
devem ter cautela ao migrar para telecomunicações
Rodrigo Zavala
Equipe GD
Ao anunciar um investimento
de US$ 40 bilhões para cumprir as metas de expansão impostas pela
Anatel, nos próximos 10 anos, as empresas de telecomunicações
se tornaram o segmento que mais contratou profissionais na área de tecnologia.
Entretanto, segundo o conselheiro de carreira profissional, o consultor Pedro
Morbach, não se deve imaginar que essas empresas estão contratando
a pleno vapor.
Segundo Morbach, o que parecia
ser o ano das contratações transformou-se em um período de
cautela. "As empresas de telecomunicação vão ter que
mostrar retorno sobre o capital investido até hoje. Quem não tiver
vai ter que se reestruturar, o que implica em demissões", alerta.
O consultor compara a corrida
às vagas para telecomunicação com o que aconteceu no ano
passado nas empresas pontocom. Para ele, as empresas estão passando agora
por uma revisão de estrutura e podem começar a limpar o organograma.
"Os profissionais que foram contratados a peso de ouro, agora precisam repensar
sua posição na empresa e suas carreiras", adverte.
Vale lembrar, que só no mês de janeiro, nos EUA, os números
de demissões nas empresas virtuais bateu recorde: 15.448 baixas. No Brasil,
outras 210.
Mesmo assim, de acordo com
estimativas feitas pelo Ministério das Comunicações a abstenção
das taxas tributárias com a aprovação da nova Lei da Informática
pode trazer resultados positivos.
Para se ter uma idéia,
a demanda por trabalhadores de TI, ao longo da próxima década, está
prevista para crescer no mínimo 57% só por conta destes subsídios,
enquanto que a demanda por trabalhadores de baixa qualificação sofrerá
uma redução.
Entende-se por profissionais
de tecnologia da informação bacharéis em ciência da
computação, tecnólogos em processamento de dados, analistas
de sistemas, programadores e gerentes de CPD.
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