Terça-feira
negra deve afetar emprego no Brasil Raquel
Souza Especial
GD Impulsionadas
pela desaceleração da economia nas grandes potências mundiais,
multinacionais demitiram na última terça-feira (23-7) mais de 35
mil pessoas. Apenas a Lucent Technologies, fabricante americana de equipamentos
eletrônicos, anunciou a demissão de 20 mil funcionários. Para
Marco Antonio Lovizzaro, diretor presidente da Pró Recursos Humanos (empresa
de consultoria e administração de recursos humanos), a onda de demissões
não está restrita aos países desenvolvidos. "Mesmo
que o Brasil dê bons resultados sofrerá algum tipo de intervenção
e reajuste de despesas", acredita. Segundo ele, empresas como Lucent, Nortel
(que demitiu 7mil funcionários) e Ericsson (12 mil) costumam repartir o
bolo de prejuízos, não se atendo apenas aos países em que
foi verificado o fenômeno. "Nós
da área de recursos humanos percebemos uma desaceleração
das contratações de novos funcionários e prestação
de serviços", explica. Até
mesmo o setor de telecomunicações - responsável pela geração
de novos postos de trabalho no primeiro semestre de 2001 - está congelando
o número de contratações, segundo Lovizzaro.
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