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13/04/2006
-
18h40
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
As distribuidoras de gás natural não serão obrigadas a racionar o fornecimento do combustível por enquanto, segundo informou hoje o Ministério de Minas e Energia.
Por meio de nota à imprensa, divulgada após reunião com representantes da ANP (Agência Nacional do Petróleo) do Fórum de Secretários de Estado, da Petrobras, entre outros, o governo informou que o suprimento diário da Bolívia para o Brasil está em 21 milhões de metros cúbicos/dia (normalmente são 26 milhões), o que "garante a totalidade do atendido às companhias distribuidoras e flexibiliza o suprimento das refinarias e termelétricas".
Na semana passada o governo chegou a anunciar um racionamento de 72% para o consumo das termelétricas, de 51% para as refinarias da Petrobras e de até 12% para as distribuidoras. A redução vigorou até agora para os dois primeiros casos, mas não precisou ser adotada para os consumidores finais. A partir de agora, as restrições para as térmicas e a Petrobras poderão ser reduzidas, mas o governo não informou quanto.
Alerta
Entretanto, o Ministério informou que "a situação de alerta persiste" e que permanece acompanhando os fatos, mas que se novos imprevistos ocorrerem e caso seja necessária uma redução do suprimento, as distribuidoras serão informadas pela Petrobras com antecedência.
Na última segunda-feira, quando o governo descartou a necessidade de racionamento até esta quinta-feira para os consumidores finais, o fornecimento estava entre 18 milhões e 21 milhões de metros cúbicos.
O governo temia que a redução no volume de gás da Bolívia para o Brasil fosse maior e chegasse a 15 milhões de metros cúbicos por dia, e decidiu avaliar a situação por mais dois dias antes de descartar definitivamente o racionamento, já que a redução do volume de gás a esses níveis fatalmente afetaria as distribuidoras que atendem aos consumidores finais.
Entre as medidas adotadas pela Petrobras para a regularização do abastecimento de gás no país está a construção de um ramal emergencial que vai permitir o escoamento dos líquidos (condensados) que eram transportados no duto que se rompeu no dia 2 de abril, e a normalização da exploração e transporte do gás natural (que é extraído junto com os líquidos).
A ligação de emergência, que está sendo feita com um gasoduto antigo desativado, ainda está em fase de testes, mas parte dos líquidos está sendo transportada por caminhões, o que permite a continuidade da exploração do gás.
Diante do "susto" como o próprio ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau classificou no início da semana o acidente que reduziu o fornecimento de gás para o Brasil, o governo decidiu criar um "plano padrão de contingência permanente", que será utilizado em situações que coloquem em risco a oferta do produto no país.
O grupo de trabalho que vai elaborar o plano será formado por representantes de todos os segmentos da cadeia produtiva do gás natural.
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Fornecimento de gás está garantido para as distribuidoras
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da Folha Online, em Brasília
As distribuidoras de gás natural não serão obrigadas a racionar o fornecimento do combustível por enquanto, segundo informou hoje o Ministério de Minas e Energia.
Por meio de nota à imprensa, divulgada após reunião com representantes da ANP (Agência Nacional do Petróleo) do Fórum de Secretários de Estado, da Petrobras, entre outros, o governo informou que o suprimento diário da Bolívia para o Brasil está em 21 milhões de metros cúbicos/dia (normalmente são 26 milhões), o que "garante a totalidade do atendido às companhias distribuidoras e flexibiliza o suprimento das refinarias e termelétricas".
Na semana passada o governo chegou a anunciar um racionamento de 72% para o consumo das termelétricas, de 51% para as refinarias da Petrobras e de até 12% para as distribuidoras. A redução vigorou até agora para os dois primeiros casos, mas não precisou ser adotada para os consumidores finais. A partir de agora, as restrições para as térmicas e a Petrobras poderão ser reduzidas, mas o governo não informou quanto.
Alerta
Entretanto, o Ministério informou que "a situação de alerta persiste" e que permanece acompanhando os fatos, mas que se novos imprevistos ocorrerem e caso seja necessária uma redução do suprimento, as distribuidoras serão informadas pela Petrobras com antecedência.
Na última segunda-feira, quando o governo descartou a necessidade de racionamento até esta quinta-feira para os consumidores finais, o fornecimento estava entre 18 milhões e 21 milhões de metros cúbicos.
O governo temia que a redução no volume de gás da Bolívia para o Brasil fosse maior e chegasse a 15 milhões de metros cúbicos por dia, e decidiu avaliar a situação por mais dois dias antes de descartar definitivamente o racionamento, já que a redução do volume de gás a esses níveis fatalmente afetaria as distribuidoras que atendem aos consumidores finais.
Entre as medidas adotadas pela Petrobras para a regularização do abastecimento de gás no país está a construção de um ramal emergencial que vai permitir o escoamento dos líquidos (condensados) que eram transportados no duto que se rompeu no dia 2 de abril, e a normalização da exploração e transporte do gás natural (que é extraído junto com os líquidos).
A ligação de emergência, que está sendo feita com um gasoduto antigo desativado, ainda está em fase de testes, mas parte dos líquidos está sendo transportada por caminhões, o que permite a continuidade da exploração do gás.
Diante do "susto" como o próprio ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau classificou no início da semana o acidente que reduziu o fornecimento de gás para o Brasil, o governo decidiu criar um "plano padrão de contingência permanente", que será utilizado em situações que coloquem em risco a oferta do produto no país.
O grupo de trabalho que vai elaborar o plano será formado por representantes de todos os segmentos da cadeia produtiva do gás natural.
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