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11/05/2006
-
17h07
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O ministro Hélio Costa (Comunicações) afirmou hoje que a Bolívia "ultrapassou todos os limites da boa convivência".
Depois de nacionalizar o petróleo e o gás e ameaçar reajustar o preço do fornecimento, o presidente do país vizinho, Evo Morales, disse hoje que os contratos assinados com as empresas do setor são "ilegais" e ameaçou não indenizar as companhias pela expropriação dos ativos.
Para Hélio Costa, a decisão da Bolívia é uma "afronta", já que o governo brasileiro, por meio da Petrobras, fez "investimentos importantes" no país vizinho.
Já o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) tentou minimizar a troca de farpas entre os dois países e afirmou não ter ficado surpreso com as afirmações de Morales.
"Num processo de negociação que envolve duas soberanias tem momentos de tensão, de elevação do tom. Mas isso também é uma tradição das relações internacionais, que não supõem a descontinuidade do diálogo e nenhuma mudança de atitudes dos interlocutores", disse.
"O que eu posso garantir é que os interesses nacionais do país soberano e os interesses técnicos e econômicos da Petrobras continuam com o mesmo grau de importância e solidez no nosso meio."
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Confira a cobertura completa da nacionalização na Bolívia
Bolívia ultrapassou todos os limites, diz ministro Hélio Costa
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da Folha Online, em Brasília
O ministro Hélio Costa (Comunicações) afirmou hoje que a Bolívia "ultrapassou todos os limites da boa convivência".
Depois de nacionalizar o petróleo e o gás e ameaçar reajustar o preço do fornecimento, o presidente do país vizinho, Evo Morales, disse hoje que os contratos assinados com as empresas do setor são "ilegais" e ameaçou não indenizar as companhias pela expropriação dos ativos.
Para Hélio Costa, a decisão da Bolívia é uma "afronta", já que o governo brasileiro, por meio da Petrobras, fez "investimentos importantes" no país vizinho.
Já o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) tentou minimizar a troca de farpas entre os dois países e afirmou não ter ficado surpreso com as afirmações de Morales.
"Num processo de negociação que envolve duas soberanias tem momentos de tensão, de elevação do tom. Mas isso também é uma tradição das relações internacionais, que não supõem a descontinuidade do diálogo e nenhuma mudança de atitudes dos interlocutores", disse.
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