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09/10/2006 - 17h54

Bovespa fecha acima de 38 mil pontos pela primeira vez desde maio; dólar cai

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DENYSE GODOY
da Folha Online

Fraca pela manhã, a Bovespa ganhou vigor na tarde desta segunda-feira depois que o clima melhorou em Wall Street e acabou fechando em alta de 1,23%, aos 38.406 pontos --maior patamar desde 26 de maio--, com giro de R$ 2,232 bilhões.

A Bolsa de Nova York avançou 0,06%, para 11.857,81 pontos. Devido ao ferido de Columbus Day, o dia foi bastante tranqüilo no mercado americano e no local também. Os boatos de que o Google poderia comprar o site de vídeos YouTube --que no final do dia se mostraram verdadeiros-- alavancaram as ações de empresas de tecnologia: a Nasdaq, que reúne tais papéis, subiu 0,51%, aos 2.311,92 pontos.

Na primeira etapa dos negócios, o teste nuclear que a Coréia do Norte anunciou ter realizado e a elevação dos preços do petróleo deixaram os investidores um tanto apreensivos, mas as notícias corporativas se sobrepuseram a esses fatos.

Não foi divulgado hoje nenhum indicador econômico importantes que pudesse mexer com o humor dos investidores.

Na quarta-feira, dia 11, sai a ata da última reunião do comitê de política monetária do Fed (Federal Reserve, banco central americano), na qual se decidiu manter a taxa básica de juros da economia em 5,25% ao ano. O Livro Bege --documento com análises econômicas elaboradas pelas 12 divisões regionais do Fed-- sai no dia seguinte.

A grande discussão do momento é sobre a velocidade da desaceleração da maior potência mundial --têm crescido as apostas de que o pouso será suave. Na semana passada, essa opinião --e a conseqüente previsão de que o Fed pode voltar a cortar a sua taxa básica de juros em breve-- fizeram a Bolsa de Nova York bater sucessivos recordes.

Na agenda interna, também não há destaques. Por conta do feriado de quinta-feira, dia de Nossa Senhora Aparecida, o mercado deve se manter cauteloso.

Hoje foi divulgado o relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central. Os analistas consultados aumentaram de 2,98% para 3,01% sua expectativa de inflação para este ano e reduziram de 4,3% para 4,2% a projeção para 2007. A previsão para o crescimento da economia passou de 3,09% para 3,01%.

Câmbio

Acompanhando o risco-país, que caiu 0,44%, para 223 pontos, o dólar comercial recuou 0,36%, vendido a R$ 2,156, apesar de o BC ter comprado divisas em leilão à vista por R$ 2,157.

Espera-se que a moeda norte-americana continue oscilando entre R$ 2,15 e R$ 2,20 no curto prazo.

O fluxo de entrada de recursos no mercado se mantém alto: o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior informou que a balança comercial teve superávit de US$ 1,129 bilhão na primeira semana deste mês.

O paralelo ficou estável a R$ 2,35 e o turismo recuou 0,44%, a R$ 2,25.

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