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27/03/2007 - 11h07

Criação de empregos desacelera em fevereiro

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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

A criação de empregos formais apresentou uma desaceleração em fevereiro, quando o saldo entre o total de trabalhadores admitidos e demitidos resultou em 148.019 novos postos de trabalho. No mesmo mês do ano passado, o resultado ficou positivo em 176.632, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado nesta terça-feira pelo Ministério do Trabalho.

A antecipação das contratações do setor de cana-de-açúcar de fevereiro para janeiro foi a responsável por essa redução no número de vagas com carteira assinada no mês passado. A avaliação é do ministro Luiz Marinho, que explicou que esse segmento contratou no ano passado em fevereiro e, neste ano, em janeiro.

Os dados do Caged mostram ainda que o estoque de empregos com carteira assinada era de 27,918 milhões ao final de fevereiro, contra 26,699 milhões no mesmo mês do ano passado e 27,770 milhões em janeiro. Os 148.019 novos postos de trabalho são, portanto, o saldo positivo entre contratações e admissões em fevereiro em relação ao estoque existente no mês anterior, uma variação de 0,53%.

Serviços foi o setor com o melhor desempenho em fevereiro, com 62.828 novos postos em fevereiro, principalmente em ensino e serviços de alojamento e alimentação. Já a indústria de transformação teve um saldo positivo de 30.792, o segundo melhor resultado para o mês, perdendo apenas para 2004 (38.086).

A recuperação das vagas na indústria indica que esse ano poderá ser mais positivo para o emprego. "Se a indústria de transformação continuar nesse ritmo ela puxará o perfil do emprego neste ano. Vamos ficar de olho", avaliou o ministro com base em 2004, quando a criação de empregos formais foi recorde.

No primeiro bimestre deste ano, o estoque de vagas formais cresceu em 253.487 postos de trabalho com carteira assinada.

O setor que apresentou o maior saldo no bimestre foi o de serviços, com 110.143 postos, seguido pela indústria de transformação, com 69.910 empregos. Agricultura e construção civil foram os que menos contribuíram, com 39.212 e 17.230 respectivamente.

Nos últimos 12 meses, o acréscimo é de 1,218 milhão.

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