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10/04/2007
-
18h14
KAREN CAMACHO
da Folha Online
As classes D e E, consideradas de baixa renda, detêm 62% dos cartões de crédito em circulação no país. A classe C representa 20% e as classes mais altas detêm 15% (B) e 3% (A), segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira pela consultoria Condere. Há, no total, 29,6 milhões de cartões em circulação, sendo 18,3 milhões nas mãos de consumidores com renda mensal de até três salários mínimos.
A baixa renda, embora detenha a maior parte dos plásticos no mercado, é um nicho que as empresas de cartão pretendem explorar cada vez mais. Segundo a pesquisa, a penetração dos cartões na classe D atinge 29% e, na classe C, 42%. A classe E, embora tenha apenas 22% de penetração, não deve ser o principal alvo das empresas em função da baixa capacidade de consumo.
"Temos visto que o cartão de crédito vem sendo cada vez mais utilizado pelas classes mais baixas para pagar suas despesas. As empresas que quiserem manter suas operações terão de explorar esse nicho, principalmente entre as classes C e D", afirmou Paulo Cury, diretor-executivo da Condere.
Para Cury, as classes com maior renda têm pouco potencial de crescimento. Na classe A, por exemplo, com renda mensal acima de 20 salários mínimos, a penetração chega a 76%.
O uso consciente do cartão, segundo Cury, é um ponto a ser tratado pelas empresas, sob risco de perder o cliente se este se endividar. Atualmente, os gastos com cartão, nas classes mais baixas, superam a renda pessoal e compromete mais da metade da renda familiar. Já nas classes A e B, os gastos com cartão representam cerca de 10% da renda.
Cury afirmou que, no Brasil, há espaço para mais 70 milhões de cartões entre os consumidores, atingindo a marca 100 milhões de plásticos no mercado nos próximos anos.
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62% dos cartões de crédito estão nas mãos da baixa renda, diz pesquisa
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As classes D e E, consideradas de baixa renda, detêm 62% dos cartões de crédito em circulação no país. A classe C representa 20% e as classes mais altas detêm 15% (B) e 3% (A), segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira pela consultoria Condere. Há, no total, 29,6 milhões de cartões em circulação, sendo 18,3 milhões nas mãos de consumidores com renda mensal de até três salários mínimos.
A baixa renda, embora detenha a maior parte dos plásticos no mercado, é um nicho que as empresas de cartão pretendem explorar cada vez mais. Segundo a pesquisa, a penetração dos cartões na classe D atinge 29% e, na classe C, 42%. A classe E, embora tenha apenas 22% de penetração, não deve ser o principal alvo das empresas em função da baixa capacidade de consumo.
"Temos visto que o cartão de crédito vem sendo cada vez mais utilizado pelas classes mais baixas para pagar suas despesas. As empresas que quiserem manter suas operações terão de explorar esse nicho, principalmente entre as classes C e D", afirmou Paulo Cury, diretor-executivo da Condere.
Para Cury, as classes com maior renda têm pouco potencial de crescimento. Na classe A, por exemplo, com renda mensal acima de 20 salários mínimos, a penetração chega a 76%.
O uso consciente do cartão, segundo Cury, é um ponto a ser tratado pelas empresas, sob risco de perder o cliente se este se endividar. Atualmente, os gastos com cartão, nas classes mais baixas, superam a renda pessoal e compromete mais da metade da renda familiar. Já nas classes A e B, os gastos com cartão representam cerca de 10% da renda.
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