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11/04/2007
-
17h46
da Folha Online
O Brasil não será afetado pelo plano de reestruturação que inclui o corte de 17 mil postos de trabalho no mundo anunciado nesta quarta-feira (11) pelo conglomerado financeiro americano Citigroup.
Segundo nota apresentada pelo Citi Brasil à Folha Online nesta tarde, "o impacto [no plano] não será significativo" no país, que está em "hipercrescimento"; pelo contrário, "o banco continuará a recrutar profissionais/pessoas quando necessário e a competir pelos melhores talentos", afirma a nota (confira a íntegra abaixo).
O comunicado do Citigroup feito pela manhã não especifica quantos desses cortes atingirão as operações da empresa nos Estados Unidos e em outros países.
No Brasil desde abril de 1915, o Citibank tem um portfólio de mais de 250 mil correntistas e cerca de 7 mil funcionários. Em 2005, o grupo fechou o ano com 60 agências Citibank e 51 CitiFinancial, número que em 2006 subiu para 110 e 134, respectivamente.
Reestruturação
O plano anunciado pelo Citigroup, além do cortes, também prevê a transferência de outros 9.500 postos de trabalhos para localidades onde os custos de manutenção de mão-de-obra sejam menores.
O grupo informou em uma nota que a expectativa de economia com o corte de custos é de US$ 2,1 bilhões neste ano, US$ 3,7 bilhões no próximo e de US$ 4,6 bilhões em 2009. A operação, no entanto, resultará no pagamento de um encargo --antes do desconto dos impostos devidos-- de US$ 1,38 bilhão sobre o resultado do primeiro trimestre deste ano.
O quadro de funcionários do grupo tem hoje cerca de 327 mil pessoas. As despesas do Citigroup tiveram um crescimento de cerca de 15% no ano passado, superando o ritmo de crescimento dos lucros.
Entre as medidas a serem adotadas pelo plano estão ainda a eliminação de cargos de gerência, com um eventual aumento do número de funcionários nas equipes de cada gerente; maior partilha de recursos em equipes como as dos departamentos jurídico e de recursos humanos; e a eliminação de redundâncias em alguns setores.
Nota
Confira a íntegra da nota apresenta pela assessoria de imprensa do Citi Brasil:
"As mudanças que estão sendo implementadas reduzirão as despesas, mas igualmente importante irão melhorar/aperfeiçoar a maneira como o banco opera. No Brasil, o impacto não será significativo. Sendo um país de hipercrescimento, o Brasil continuará a impulsionar o plano de crescimento orgânico. No Brasil, o banco continuará a recrutar profissionais/pessoas quando necessário e a competir pelos melhores talentos.
Assessoria do Citi Brasil"
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Brasil ficará fora do corte de 17 mil empregos do Citigroup
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O Brasil não será afetado pelo plano de reestruturação que inclui o corte de 17 mil postos de trabalho no mundo anunciado nesta quarta-feira (11) pelo conglomerado financeiro americano Citigroup.
Segundo nota apresentada pelo Citi Brasil à Folha Online nesta tarde, "o impacto [no plano] não será significativo" no país, que está em "hipercrescimento"; pelo contrário, "o banco continuará a recrutar profissionais/pessoas quando necessário e a competir pelos melhores talentos", afirma a nota (confira a íntegra abaixo).
O comunicado do Citigroup feito pela manhã não especifica quantos desses cortes atingirão as operações da empresa nos Estados Unidos e em outros países.
No Brasil desde abril de 1915, o Citibank tem um portfólio de mais de 250 mil correntistas e cerca de 7 mil funcionários. Em 2005, o grupo fechou o ano com 60 agências Citibank e 51 CitiFinancial, número que em 2006 subiu para 110 e 134, respectivamente.
Reestruturação
O plano anunciado pelo Citigroup, além do cortes, também prevê a transferência de outros 9.500 postos de trabalhos para localidades onde os custos de manutenção de mão-de-obra sejam menores.
O grupo informou em uma nota que a expectativa de economia com o corte de custos é de US$ 2,1 bilhões neste ano, US$ 3,7 bilhões no próximo e de US$ 4,6 bilhões em 2009. A operação, no entanto, resultará no pagamento de um encargo --antes do desconto dos impostos devidos-- de US$ 1,38 bilhão sobre o resultado do primeiro trimestre deste ano.
O quadro de funcionários do grupo tem hoje cerca de 327 mil pessoas. As despesas do Citigroup tiveram um crescimento de cerca de 15% no ano passado, superando o ritmo de crescimento dos lucros.
Entre as medidas a serem adotadas pelo plano estão ainda a eliminação de cargos de gerência, com um eventual aumento do número de funcionários nas equipes de cada gerente; maior partilha de recursos em equipes como as dos departamentos jurídico e de recursos humanos; e a eliminação de redundâncias em alguns setores.
Nota
Confira a íntegra da nota apresenta pela assessoria de imprensa do Citi Brasil:
"As mudanças que estão sendo implementadas reduzirão as despesas, mas igualmente importante irão melhorar/aperfeiçoar a maneira como o banco opera. No Brasil, o impacto não será significativo. Sendo um país de hipercrescimento, o Brasil continuará a impulsionar o plano de crescimento orgânico. No Brasil, o banco continuará a recrutar profissionais/pessoas quando necessário e a competir pelos melhores talentos.
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