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16/04/2007
-
12h34
da France Presse, em Nova York
O jornal "The New York Times" afirmou nesta segunda-feira, em editorial, que o presidente do Bird (Banco Mundial), Paul Wolfowitz, deveria renunciar ao cargo em função do escândalo provocado pelo aumento de salário que ele concedeu em 2005 a sua namorada, que também trabalhava na instituição.
O jornal nova-iorquino recorda que Wolfowitz fez da "boa governança" uma prioridade, principalmente nos países pobres, e que "não esteve à altura de seus próprios objetivos".
"Que teria dito Wolfowitz se tivesse descoberto que um governo que recebe empréstimos do Banco Mundial realizou acordos similares em favor de amigos pessoais do presidente?", questiona o NYT. "É impossível que Wolfowitz recupere sua credibilidade e continue sendo eficiente no Banco", prossegue o artigo.
No domingo, os diretores do Bird se declararam muito preocupados com o escândalo de nepotismo. "A situação atual vem sendo motivo de grande preocupação para todos nós", afirmou o Comitê de Desenvolvimento do Bird, que representa os ministros de Finanças dos 185 países membros.
"Temos de garantir que o Banco possa levar a bom termo eficientemente seu mandato e manter sua credibilidade e reputação, assim como a motivação de seu pessoal", acrescentou a nota.
Antes do comunicado, os países europeus haviam multiplicado as críticas a Wolfowitz. Os países europeus se mostraram mais críticos com a atuação de Wolfowitz, que havia transformado a luta contra a corrupção no tema emblemático de sua gestão iniciada há menos de dois anos.
"Este caso prejudicou o banco e não deveria ter acontecido", disse o ministro britânico de Desenvolvimento, Hilary Benn, que representa seu país no Banco Mundial.
Acusações de favorecimento e nepotismo envolvem a namorada de Wolfowitz, Shaha Ali Riza, que era funcionária do Banco Mundial e foi transferida para o Departamento de Estado em setembro de 2005, seis meses após a chegada de Wolfowitz à presidência do Bird, para evitar "conflitos de interesse". Mesmo assim, a instituição continuou a pagar seu salário.
Depois de deixar o Bird, ela recebeu um reajuste que elevou seu salário para US$ 193.590 anuais, superando o da própria secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice.
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O jornal "The New York Times" afirmou nesta segunda-feira, em editorial, que o presidente do Bird (Banco Mundial), Paul Wolfowitz, deveria renunciar ao cargo em função do escândalo provocado pelo aumento de salário que ele concedeu em 2005 a sua namorada, que também trabalhava na instituição.
O jornal nova-iorquino recorda que Wolfowitz fez da "boa governança" uma prioridade, principalmente nos países pobres, e que "não esteve à altura de seus próprios objetivos".
Howard Burditt/Reuters |
Paul Wolfowitz foi acusado de nepotismo ao promover namorada |
No domingo, os diretores do Bird se declararam muito preocupados com o escândalo de nepotismo. "A situação atual vem sendo motivo de grande preocupação para todos nós", afirmou o Comitê de Desenvolvimento do Bird, que representa os ministros de Finanças dos 185 países membros.
"Temos de garantir que o Banco possa levar a bom termo eficientemente seu mandato e manter sua credibilidade e reputação, assim como a motivação de seu pessoal", acrescentou a nota.
Antes do comunicado, os países europeus haviam multiplicado as críticas a Wolfowitz. Os países europeus se mostraram mais críticos com a atuação de Wolfowitz, que havia transformado a luta contra a corrupção no tema emblemático de sua gestão iniciada há menos de dois anos.
"Este caso prejudicou o banco e não deveria ter acontecido", disse o ministro britânico de Desenvolvimento, Hilary Benn, que representa seu país no Banco Mundial.
Acusações de favorecimento e nepotismo envolvem a namorada de Wolfowitz, Shaha Ali Riza, que era funcionária do Banco Mundial e foi transferida para o Departamento de Estado em setembro de 2005, seis meses após a chegada de Wolfowitz à presidência do Bird, para evitar "conflitos de interesse". Mesmo assim, a instituição continuou a pagar seu salário.
Depois de deixar o Bird, ela recebeu um reajuste que elevou seu salário para US$ 193.590 anuais, superando o da própria secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice.
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