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20/04/2007 - 18h12

Usina de Cuiabá espera solução rápida para falta de gás boliviano

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PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília

O diretor-presidente da Pantanal Energia (termelétrica de Cuiabá), Carlos Baldi,disse hoje esperar que o problema de abastecimento de gás da Bolívia seja equacionado rapidamente, provavelmente até a próxima semana.

A usina foi a principal afetada pelas restrições no abastecimento de gás boliviano para o Brasil, mas ele afirmou que o gás armazenado no duto que trás o gás natural da bolívia é suficiente para manter a usina em funcionamento por aproximadamente uma semana, com a geração de 240 MW médios (com um consumo de aproximadamente 1,2 milhão de metros cúbicos por dia).

A termelétrica, que tem capacidade instalada para gerar até 500 MW (consumindo até 2,2 milhões de metros cúbicos por dia) opera no momento para melhorar a segurança, ou a confiabilidade do sistema, como uma garantia adicional de abastecimento. Na época da seca, no entanto, a usina é essencial para garantir o fornecimento de energia no Estado do Mato Grosso.

Como a usina é bicombustível (funciona a gás ou a óleo diesel), não há risco de paralisação da usina, mas a energia gerada a diesel é mais cara que a gás natural.

Redução nas exportações de gás natural boliviano para o Brasil foi anunciada hoje, após a invasão do campo de San Alberto por manifestantes, o que reduziu a produção do de gás.

As exportações para a Argentina foram reduzidas de 5 milhões de metros cúbicos por dia para 1,2 milhão. Para o Brasil, o fornecimento de 1,2 milhão de metros cúbicos por dia destinado à Pantanal Energia foi suspenso e o volume destinado ao resto do país, via Petrobras, baixou de 24,6 milhões para 24 milhões de metros cúbicos por dia.

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