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01/05/2007 - 16h18

Marta Suplicy defende crédito com juro menor para trabalhador viajar

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MÁRCIO RODRIGUES
da Folha Online

A ministra Marta Suplicy (Turismo) disse nesta terça-feira, ao chegar para a festa do Dia do Trabalho da CUT (Central Única dos Trabalhadores), em São Paulo, que um plano a ser feito para o setor irá incorporar os projetos que serão desenvolvidos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para o turismo.

Marta Suplicy disse que seu objetivo é trabalhar para que o turismo no Brasil não seja apenas de visita a familiares, mas também de passeio. Para isso, ela explicou que está conversando com vários órgãos para negociar o aumento do crédito consignado com juros ainda mais baixos.

Segundo Marta, a conversa já avançou com a Caixa Econômica Federal, que em até dois meses, afirma a ministra, vai disponibilizar para aposentados créditos com juros de 1,3% ao mês para turismo. Num segundo momento, o crédito será estendido para os trabalhadores em geral, com desconto em folha de pagamento. "As férias do trabalhador não podem ser só para pagar dívidas, mas também para se alimentar e viajar", disse.

Marta falou ainda que o Brasil precisa começar a se preparar também para a Copa de 2014. "Não podemos começar os preparativos apenas em 2012, mas sim agora. Preparando jovens para o [trabalhar com] turismo, assim como a rede hoteleira."

Sobre a festa de 1º de Maio, Marta disse que esse é muito especial, pois comemora a reeleição do primeiro presidente operário do Brasil. "O governo registra há 36 meses um crescimento de carteiras assinadas. Depois de 15 anos, estamos vendo um aumento de da massa salarial." Marta afirmou, porém, que ainda há muito o que conquistar, como habitação e mais emprego.

Quando questionada sobre protestos mais amenos por parte das centrais sindicais neste ano, a ministra afirmou que isso ocorre porque a classe trabalhadora está sendo mais atendida. "Neste governo, mais de 8 milhões de pessoas já saíram da pobreza e são hoje classe média. O Nordeste já tem hoje um crescimento como a da China", disse.

Eduardo Suplicy

O mesmo ponto de vista foi defendido pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP). "Este foi o governo que mais abriu espaço para o diálogo com o trabalhador e por isso as reivindicações neste ano estão mais amenas."

Suplicy disse ainda que, dentro do Senado, a obrigação da casa agora é discutir a reforma tributária e rever os encargos sociais sobre as empresas, para que se consiga aumentar o emprego e renda.

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