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03/05/2007 - 09h00

Balanço do PAC é adiado para segunda-feira

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da Folha de S.Paulo, em Brasília

O governo adiou para segunda-feira o balanço da execução do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Lançado há cerca de cem dias como principal projeto do segundo mandato, o ritmo do programa não tem agradado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ontem, segundo o governador Jaques Wagner (BA), Lula disse que deseja maior velocidade na execução do PAC no segundo semestre.

"Todo processo novo passa por um amadurecimento. O próprio presidente me disse que gostaria de ver uma velocidade de cruzeiro maior, ele acha desejável que a velocidade aumente no segundo semestre", disse Wagner, após audiência com Lula no Planalto.

Prometido inicialmente para esta semana, o balanço do PAC visa responder às críticas de que o governo não estaria conseguindo transformar em realidade o programa lançado em janeiro. Servirá ainda como cobrança interna das áreas que não estão dando agilidade ao programa.

No Planalto, o adiamento foi justificado devido à ausência do país do ministro Guido Mantega (Fazenda), em viagem ao Equador para debater a criação do Banco do Sul, que teria como objetivo financiar projetos de países da América do Sul.

O PAC prevê investimentos de R$ 503,9 bilhões entre 2007 e 2010. Desse total, R$ 67,8 bilhões viriam do Orçamento da União no período. Neste ano, a meta é investir R$ 24,4 bilhões de recursos orçamentários.

Até março, o ritmo de liberação dos recursos federais estava lento. Segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional, nos três primeiros meses do ano foram investidos somente R$ 2,33 bilhões. O próprio secretário Tarcísio Godoy reconheceu que o número apurado até março era "pequeno".

Segundo a Folha apurou, o Ministério dos Transportes já teria comprometido para investimento mais de R$ 1,5 bilhão dos R$ 5,4 bilhões autorizados pelo Orçamento da União. Além disso, teria executado mais de 35% dos R$ 2,3 bilhões de restos a pagar de 2006.

A execução do PAC tem gerado atritos dentro do governo, principalmente com relação ao Ministério do Meio Ambiente. Casa Civil e Minas e Energia reclamam dos entraves para concessão de licenças ambientais, que estariam atrasando o início de obras de geração de energia, como as usinas do rio Madeira.

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