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03/05/2007
-
15h23
da Folha Online
As vendas do comércio varejista da região metropolitana de São Paulo cresceram 8,6% em março na comparação com igual período de 2006, melhor desempenho para o mês desde 2005. Os dados fazem parte da PCCV (Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista), da Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio).
O levantamento mostra que o aquecimento nas vendas foi sustentado pela oferta de crédito para pessoas físicas, que no período atingiu um volume de financiamentos superior a R$ 47,7 bilhões --um aumento de 15% sobre fevereiro. No trimestre, as vendas no varejo acumulam alta de 5,9%.
"Há um descompasso entre o aumento do crédito e a melhoria da renda e do emprego, o que deve se refletir no aumento do endividamento e da inadimplência a médio prazo", disse o presidente da Fecomercio, Abram Szajman.
O aumento nas vendas no comércio foi "puxado" pelas Concessionárias de Veículos, que apontaram crescimento de 25,9% sobre março de 2006, acumulando expansão de 26,4% no ano.
"A oferta de crédito crescente aliada a menor taxa de juros do mercado e prazos longos são alguns dos fatores que levaram ao incremento nas vendas desta atividade. A variedade de modelos e incorporação de novas tecnologias também contribuíram para o aumento", divulgou a Fecomercio.
Já o pior resultado ficou com as lojas de Autopeças e Acessórios, com decréscimo de 26,5%. "O aumento nas vendas de veículos novos reflete na redução de investimentos em revisões, peças e serviços adquiridos em lojas de autopeças e acessórios, e compromete o desempenho deste setor."
Outro destaque positivo no mês foi o segmento de Material de Construção, com aumento de 17,1% no faturamento. "O desempenho do setor continua sendo favorecido pela redução do IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados] para alguns produtos, a oferta de crédito e o aquecimento do setor imobiliário."
Os demais ramos que fazem parte da pesquisa apresentaram os seguintes desempenhos em março: Lojas de Eletrodomésticos e Eletroeletrônicos (+15%), Farmácias e Perfumarias (+14,5%), Vestuário, Tecidos e Calçados (+14%), Lojas de Móveis e Decoração (+12,5%), Lojas de Departamentos (+8,8%), Supermercados (-5,1%).
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As vendas do comércio varejista da região metropolitana de São Paulo cresceram 8,6% em março na comparação com igual período de 2006, melhor desempenho para o mês desde 2005. Os dados fazem parte da PCCV (Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista), da Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio).
O levantamento mostra que o aquecimento nas vendas foi sustentado pela oferta de crédito para pessoas físicas, que no período atingiu um volume de financiamentos superior a R$ 47,7 bilhões --um aumento de 15% sobre fevereiro. No trimestre, as vendas no varejo acumulam alta de 5,9%.
"Há um descompasso entre o aumento do crédito e a melhoria da renda e do emprego, o que deve se refletir no aumento do endividamento e da inadimplência a médio prazo", disse o presidente da Fecomercio, Abram Szajman.
O aumento nas vendas no comércio foi "puxado" pelas Concessionárias de Veículos, que apontaram crescimento de 25,9% sobre março de 2006, acumulando expansão de 26,4% no ano.
"A oferta de crédito crescente aliada a menor taxa de juros do mercado e prazos longos são alguns dos fatores que levaram ao incremento nas vendas desta atividade. A variedade de modelos e incorporação de novas tecnologias também contribuíram para o aumento", divulgou a Fecomercio.
Já o pior resultado ficou com as lojas de Autopeças e Acessórios, com decréscimo de 26,5%. "O aumento nas vendas de veículos novos reflete na redução de investimentos em revisões, peças e serviços adquiridos em lojas de autopeças e acessórios, e compromete o desempenho deste setor."
Outro destaque positivo no mês foi o segmento de Material de Construção, com aumento de 17,1% no faturamento. "O desempenho do setor continua sendo favorecido pela redução do IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados] para alguns produtos, a oferta de crédito e o aquecimento do setor imobiliário."
Os demais ramos que fazem parte da pesquisa apresentaram os seguintes desempenhos em março: Lojas de Eletrodomésticos e Eletroeletrônicos (+15%), Farmácias e Perfumarias (+14,5%), Vestuário, Tecidos e Calçados (+14%), Lojas de Móveis e Decoração (+12,5%), Lojas de Departamentos (+8,8%), Supermercados (-5,1%).
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