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União Européia renova intenção de acordo com o Mercosul
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da Efe, em Bruxelas
O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, e o da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, renovaram nesta terça-feira a intenção de alcançar um acordo entre o bloco europeu e o Mercosul.
Os dirigentes falaram também sobre a possibilidade de realizar ainda este ano uma declaração conjunta entre a UE (União Européia) e o bloco sul-americano que ratifique o compromisso das duas partes com as negociações.
Vázquez visitou Bruxelas na dupla condição de chefe de Estado e presidente do Mercosul, bloco formado por Argentina, Uruguai, Brasil e Paraguai, tendo a Venezuela em processo de adesão.
As negociações, que prevêem acordos sobre diálogo político, cooperação e um tratado de livre comércio, foram iniciadas em novembro de 1999, mas estão bloqueadas desde setembro de 2004 devido às fortes divergências sobre alguns aspectos, como o acesso aos mercados europeus dos produtos agrícolas sul-americanos.
O processo depende também da conclusão da Rodada Doha, da Organização Mundial do Comércio (OMC).
"Não está concluída exatamente porque queremos muito, somos multilaterais por definição", afirmou hoje o presidente da Comissão Européia, órgão executivo da UE.
Barroso e Vázquez também concordaram em estudar um fórum de encontro entre os dois blocos para analisar questões como a proteção do meio ambiente, mudança climática, aspectos energéticos e de infra-estrutura, "onde a UE pode fornecer uma grande experiência", ressaltou o presidente uruguaio.
No plano bilateral, Vázquez e Barroso firmaram um memorando de entendimento para o período 2007-2013, que prevê o uso de 31 milhões de euros.
"Desejo reiterar diante do presidente Vázquez o compromisso firme da União Européia para alcançar um acordo de associação ambicioso e mutuamente beneficente", afirmou Barroso, que disse ter constatado "o mesmo compromisso construtivo" por parte do Uruguai.
O chefe de Estado uruguaio seguiu depois para a Espanha, onde realizará o primeiro encontro bilateral oficial com o presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, e será recebido pelo rei Juan Carlos.
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