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07/12/2007 - 18h19

Realização de leilão de usina do Madeira custará R$ 1,4 milhão

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LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília

A realização do leilão da usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, custará R$ 1,4 milhões. O valor será dividido entre os consórcios que disputam a construção da usina e as distribuidoras que comprarão a energia do empreendimento.

O leilão será feito na segunda-feira (10), na sede da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), em Brasília.

Os custos são principalmente com a rede de informática, compra de microcomputadores e a infra-estrutura da licitação. Além disso, a agência teve gastos com a contratação de seguranças, recepcionistas, garçons e uma empresa de auditoria independente.

Para o leilão, a Aneel construiu uma rede de computadores que só poderá ser acessada pelos competidores e organizadores do evento.

O leilão será feito em regime de confinamento: os representantes dos consórcios ficarão em salas isoladas para as quais não poderão levar computadores, celulares, pagers ou qualquer tipo de equipamento que permita comunicação com o exterior. Na sala, terá apenas um telefone ligado diretamente com o suporte técnico para o caso de problemas com os computadores.

Até mesmo os garçons que servirão os competidores foram separados por consórcio de forma a não se comunicarem com os concorrentes. Eles só entrarão nas salas de 45 m2 acompanhados por um auditor.

Leilão

O leilão terá três fases. Na primeira, cada consórcio apresenta um lance de qualquer valor, desde que abaixo do preço-teto de R$ 122/MWh. Se uma das empresas fizer uma oferta mais do que 5% menor do que a das outras, é automaticamente vencedora. Caso tenha uma diferença de até 5% entre o menor lance e outros lances, o leilão passará para a segunda fase.

Na segunda fase, o valor dos lances será gerado pelo sistema. A cada valor, os concorrentes informam se concordam ou não com o lance. Novos lances serão gerados pelo sistema até que sobre apenas uma empresa, que é a vencedora.

Caso todas as empresas desistam, é aberta a terceira fase, na qual vence o consórcio que oferecer o menor preço, independentemente do valor.

A tarifa final para o consumidor, porém, ainda poderá ser menor. Isso porque a empresa vencedora poderá optar por vender até 30% do total da energia da usina para o mercado livre, que é formado por grandes consumidores como indústrias, shoppings e supermercados. Quanto mais energia o vencedor vender no mercado livre, porém, mais baixa a tarifa para os outros consumidores.

Estão inscritos para o leilão três grupos: Consórcio de Empresas Investimentos de Santo Antonio (Camargo Corrêa, Chesf, CPFL Energia e Endesa), Madeira Energia (Odebrecht, Andrade Gutierrez, Cemig, Furnas Centrais Elétricas e um fundo de investimento formado por Banif e Santander), e o Consórcio Energia Sustentável do Brasil (Suez e Eletrosul).

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