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Gabrielli nega falha em transporte de dados da Petrobras
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JANAINA LAGE
enviada especial da Folha de S.Paulo a Vitória
da Folha Online, no Rio
Após receber ordem de Luiz Inácio Lula da Silva para falar aos jornalistas, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou que não houve falha de transporte no caso do furto de computadores da estatal com informações sobre recentes descobertas de petróleo.
De acordo com Gabrielli, que acompanhou o presidente Lula numa visita ao gasoduto Cabiúnas-Vitória, o que houve foi um procedimento usual de retirada de equipamentos de sondas.
"Essa retirada de equipamento de sonda não é transporte de dados, o transporte de dados é feito on-line. Não tem nada a ver com o transporte físico de dados. Foi um procedimento absolutamente normal."
Gabrielli evitou se prolongar nas respostas e chegou a afirmar que não falaria com a imprensa. Conversou com os repórteres só depois que Lula afirmou: "Vá lá falar com eles".
Na entrevista, o dirigente da Petrobras disse que não daria detalhes sobre os procedimentos da companhia porque isso "prejudica a investigação com especulações indevidas".
Críticas
O Superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, delegado Valdinho Jacinto Caetano, criticou ontem a segurança do sistema de transporte de dados importantes da estatal petrolífera. Na opinião de Caetano, ele é "falho".
"O sistema de segurança para esse material era bastante falho. Não havia forma de controle específica e havia muita gente que tinha acesso a esse tipo de informação. Para um escritório-contênier, a segurança era adequada, mas quando há informação privilegiada, a forma de segurança passou a ser inadequada."
Na segunda-feira, foi o governo federal que admitiu a fragilidade da segurança.
"As investigações [sobre o furto] já estão em andamento e, independentemente da motivação do crime, elas revestem-se de importância, em função da possível fragilidade do sistema de segurança para o transporte de informações reservadas que o episódio evidenciou", afirma um comunicado assinado pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, e pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Jorge Armando Felix.
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Entendo que haja precaucoes , especialmente desde o caso da igreja universal, mas a forma presente , que nao identifica comentarios nao publicados nao é transparente. por favor, tornem o processo de aprovacao/nao aprovacao MAIS transparente.
obrigado.
José Renato
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Nunca houve tantos crimes comuns no Brasil relacionados a política como no Governo Lula.
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Antigamente tinhamos um Serviço Nacional de Informações, SNI, que era um serviço que procurava por informações estratégicas. Agora temos a Agência Brasileira de Inteligência, ABIN, que deve ser a agência que procura inteligência. Que, pelo visto, anda difícil de encontrar...
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