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24/09/2008 - 14h11

Governo não deve pagar muito caro por papéis com problemas, diz Bernanke

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da France Presse, em Washington
com Folha Online

O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, afirmou nesta quarta-feira que o governo deve evitar pagar muito caro pelas dívidas "podres" dos bancos que o plano de resgate do Tesouro propõe recomprar por até US$ 700 bilhões.

"Eu não acho que o governo deva recomprar estes ativos por um preço muito alto", declarou Bernanke à comissão econômica mista do Congresso.

O presidente do banco central esclareceu desta forma as afirmações da véspera no Senado e que, segundo ele, foram mal interpretadas.

Bernanke havia dado a impressão de ser favorável a um preço acima do valor de mercado para aliviar os balanços dos bancos, o que pesaria ainda mais no bolso dos contribuintes.

O presidente do Fed explicou que, perdendo toda liquidez, os ativos ligados aos créditos imobiliários de alto risco ("subprime") podem ser vendidos por um preço irrisório e que a intervenção de um "grande comprador" como o Estado no mercado forçaria o aumento dos preços.

"É possível que o governo compre estes ativos, que ganhe lucros, e que isto beneficie o sistema, tornando as coisas mais claras, e introduzindo transparência e liquidez nos mercados", disse.

O presidente do Fed classificou ainda a crise do crédito como "a mais significativa crise financeira desde o período do pós-guerra".

Bernanke afirmou ainda nesta quarta-feira que o plano de resgate do Tesouro não deve ter efeito acelerador sobre a inflação. "Este plano não é um estimulante fiscal. Não espero nenhum efeito deste plano sobre a inflação. Queremos simplesmente estabilizar o sistema", declarou.

O presidente do Fed também mandou um recado aos parlamentares: "Se não adotarmos este plano, a economia piorar e as receitas orçamentárias serão fortemente abaladas. Agir vai custar menos caro do que não fazer nada".

Ontem, ao lado do secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, Bernanke disse ao comitê bancário que a economia americana corre o risco de entrar em recessão, com o aumento do desemprego e do número de despejos, se o Congresso não aprovar o pacote.

Comentários dos leitores
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nao se deixem enganar pela propaganda, os EUA quebraram pois o governo nao teve controle dos especuladores, eles ficaram milionarios correndo riscos com dinheiro do imposto.
O Brasil nao teve problemas porque os bancos nao precisaram correr risco nenhum tiveram lucro usando dinheiro do governo com alto juros aprovado pelo governo, mas como os custos em geral estao crescendo muito impulsionado por propagandas suspeitas, quem pode quebrar no Brasil e a classe media pois nao terao $$ para pagar o alto custo dos servicos de crecdito brasileiro.
Portanto olho vivo nao se deixem individar por propagandas enganosas...a coisa pode quebrar, temos que ter o pe no cha.
sem opinião
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JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
OS GRANDES SETORES, NACIONAIS OU ESTRANGEIROS), BANCOS, ESTATAIS (PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONOMICVA FEDERSAL), AMBEV, AUTOMOTIVA, ALIMENTCIA, E MUITAS OUTROS, NESSE PÁIS MANDAM E DESMADAM, GANHAM QUANTO QUEREM. QUESTIONA-SE, SERÁ QUE UM PAIS DO PRIMEIRO MUNDO TERIAM TANTO LUCRO ASSIM SEM DAR NADA EM TROCA PARA A POPUÇÃO? E A PETROBRAS,O SOGAN "O PETROLEO É NOSSO", NOSSO DE QUEM? TEMOS UM DAS GASOLINAS MAIS CARA DO MUNDO. E O CAIXA PRETO DA PETROBRAS? VIVA O LULA. sem opinião
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Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
A respeito da volta da cobrança do ipi. É por demais conhecida a alta carga trkibutária brasileira, assim como esta redução de preços, aos trabalhadores de salários baixos e buscando melhorias que possam lhes dar mais capacidade de consumo, a não repassar a volta da taxação do ipi seria uma retribuição aos beneficios recebidos, um empenho em prol de ganhos de escala. Consumidor brasileiro que paga preços altos quando comparado aos praticados em diversos países, históricamete tem sido assim. No pós estouro de manada, crise no país da maior econômia do mundo e diversos outros paises, muitas industrias tiveram boas vendas e lucros aqui, graça ao interese do consumidor brasileiro, esta hora, a da volta do ipi, seria oportuno que os industriais continuassem praticando os preços atuais, beneficiando o consumidor, e permitido que esles possam ter bons lucros em ganho de escala, dada as pespectivas, e nivel de poder econômico do consumidor. Certo é que mesmo sem majoração dos preços, mesmo assim os preços ainda estarão maiores ao praticado em muitos outros países, inclisive aos de origem de algumas industrias, lá estão tendo quedas de vendas e até enfretam falta de rentabilidade...... 2 opiniões
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