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24/02/2003
-
14h10
da Folha Online
A partir do dia 10 de março, cerca de 65% dos passageiros da TAM e da Varig vão dividir o mesmo avião nos principais aeroportos do país. Detalhe: um poderá ter pago uma tarifa maior do que a do outro para usufruir do mesmo serviço.
As duas empresas não consideram "injusto" o fato de um cliente desembolsar mais do que o outro e não vislumbram perda de passageiros.
A mudança - chamada tecnicamente de compartilhamento de vôos (em inglês, code-share) - é o primeiro passo do projeto de fusão, anunciado no último dia 6 e incentivado pelo governo como uma saída para os problemas financeiras do setor.
Para efetivar essa medida, as duas companhias reduziram em 37% o número total de vôos, de 155 para 113, atingindo nove destinos (de Congonhas para Santos Dumont, Porto Alegre, Pampulha, Florianopólis e Curitiba, de Santos Dumont para Vitória e Pampulha; de Curitiba para Porto Alegre, e de Florianopólis para Porto Alegre).
Há casos de aumento da oferta de vôos, como no trecho Congonhas-Florianópolis, de cinco para seis, e Florianópolis-Porto Alegre, de quatro para cinco.
"Cada empresa vai manter sua identidade comercial. A concorrência vai continuar", diz o vice-presidente comercial da TAM, Wagner Ferreira.
Isso significa que o cliente vai continuar comprando seu bilhete nos pontos de venda de cada uma das duas empresas, contabilizando normalmente seus pontos em programas de milhagem e esperando pelo vôo na área especifíca da companhia.
A diferença está na hora de embarcar. Haverá um funcionário de cada empresa checando os bilhetes e encaminhando os passageiros ao avião de uma das companhias.
"Não vamos perder passageiros com as mudanças", diz o vice-presidente de planejamento da Varig, Alberto Fajerman.
Quanto à diferença entre as tarifas, os dois executivos explicam que essa situação já ocorre em uma mesma companhia - como o caso de um passageiro que compra uma passagem pelo preço promocional que voa sentado ao lado de outro que adquiriu o bilhete por um valor maior, pago na última hora.
Leia maisClientes vão dividir avião mas pagar preços diferentes Governo não é casamenteiro, diz Varig
"Ninguém é entidade filantrópica, diz TAM
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TAM e Varig quer poupar quase US$ 80 milhões
Clientes da TAM e Varig vão dividir avião mas pagar preços diferentes
SÉRGIO RIPARDOda Folha Online
A partir do dia 10 de março, cerca de 65% dos passageiros da TAM e da Varig vão dividir o mesmo avião nos principais aeroportos do país. Detalhe: um poderá ter pago uma tarifa maior do que a do outro para usufruir do mesmo serviço.
As duas empresas não consideram "injusto" o fato de um cliente desembolsar mais do que o outro e não vislumbram perda de passageiros.
A mudança - chamada tecnicamente de compartilhamento de vôos (em inglês, code-share) - é o primeiro passo do projeto de fusão, anunciado no último dia 6 e incentivado pelo governo como uma saída para os problemas financeiras do setor.
Para efetivar essa medida, as duas companhias reduziram em 37% o número total de vôos, de 155 para 113, atingindo nove destinos (de Congonhas para Santos Dumont, Porto Alegre, Pampulha, Florianopólis e Curitiba, de Santos Dumont para Vitória e Pampulha; de Curitiba para Porto Alegre, e de Florianopólis para Porto Alegre).
Há casos de aumento da oferta de vôos, como no trecho Congonhas-Florianópolis, de cinco para seis, e Florianópolis-Porto Alegre, de quatro para cinco.
"Cada empresa vai manter sua identidade comercial. A concorrência vai continuar", diz o vice-presidente comercial da TAM, Wagner Ferreira.
Isso significa que o cliente vai continuar comprando seu bilhete nos pontos de venda de cada uma das duas empresas, contabilizando normalmente seus pontos em programas de milhagem e esperando pelo vôo na área especifíca da companhia.
A diferença está na hora de embarcar. Haverá um funcionário de cada empresa checando os bilhetes e encaminhando os passageiros ao avião de uma das companhias.
"Não vamos perder passageiros com as mudanças", diz o vice-presidente de planejamento da Varig, Alberto Fajerman.
Quanto à diferença entre as tarifas, os dois executivos explicam que essa situação já ocorre em uma mesma companhia - como o caso de um passageiro que compra uma passagem pelo preço promocional que voa sentado ao lado de outro que adquiriu o bilhete por um valor maior, pago na última hora.
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