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24/02/2003
-
14h41
da Folha Online
A redução de 37% dos vôos da TAM e da Varig nos principais aeroportos do país - de 155 para 133 a partir do dia 10 - é vista pelos seus executivos como uma maneira de encher os aviões nas rotas mais rentáveis, aumentando a receita das companhias, que vivem uma crise financeira.
"Se Deus quiser, a gente otimiza os recursos e começa a ganhar dinheiro. Ninguém aqui é entidade filantrópica", disse hoje aos jornalistas o vice-presidente comercial da TAM, Wagner Ferreira, ao explicar a operação de compartilhamento dos 133 vôos.
Atualmente, os aviões das duas só conseguem ocupar até 54% dos assentos. Para uma companhia operar no azul, precisa encher, no mínimo, 68%.
"Uma empresa de low fare [baixo preço, como a Gol] tem de atingir uma taxa maior do que 68% se não está fadada ao fracasso", disse o vice-presidente de planejamento da Varig, Alberto Fajerman.
No entanto, os dois executivos evitaram apontar um prazo para atingir a meta dos 68%.
"Espero que seja o mais rápido possível. Mas isso dependerá da reação dos passageiros", diz Ferreira.
Em janeiro, mês de férias e de alta estação turística, a participação de mercado das companhias foi a seguinte: TAM (32,94%), grupo Varig (35,91%), Gol (16,66%) e Vasp (13,27%).
Leia maisClientes vão dividir avião mas pagar preços diferentes Governo não é casamenteiro, diz Varig
"Ninguém é entidade filantrópica, diz TAM
Varig vai devolver 6 aviões Boeing
TAM e Varig quer poupar quase US$ 80 milhões
"Ninguém é entidade filantrópica; queremos ganhar dinheiro", diz TAM
SÉRGIO RIPARDOda Folha Online
A redução de 37% dos vôos da TAM e da Varig nos principais aeroportos do país - de 155 para 133 a partir do dia 10 - é vista pelos seus executivos como uma maneira de encher os aviões nas rotas mais rentáveis, aumentando a receita das companhias, que vivem uma crise financeira.
"Se Deus quiser, a gente otimiza os recursos e começa a ganhar dinheiro. Ninguém aqui é entidade filantrópica", disse hoje aos jornalistas o vice-presidente comercial da TAM, Wagner Ferreira, ao explicar a operação de compartilhamento dos 133 vôos.
Atualmente, os aviões das duas só conseguem ocupar até 54% dos assentos. Para uma companhia operar no azul, precisa encher, no mínimo, 68%.
"Uma empresa de low fare [baixo preço, como a Gol] tem de atingir uma taxa maior do que 68% se não está fadada ao fracasso", disse o vice-presidente de planejamento da Varig, Alberto Fajerman.
No entanto, os dois executivos evitaram apontar um prazo para atingir a meta dos 68%.
"Espero que seja o mais rápido possível. Mas isso dependerá da reação dos passageiros", diz Ferreira.
Em janeiro, mês de férias e de alta estação turística, a participação de mercado das companhias foi a seguinte: TAM (32,94%), grupo Varig (35,91%), Gol (16,66%) e Vasp (13,27%).
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