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17/03/2004 - 15h41

Schin processa AmBev e Zeca Pagodinho e recorre da decisão do Conar

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SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online

A Schincariol vai recorrer até amanhã da decisão do Conar (Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária) que garantiu a veiculação do comercial da Brahma, marca da AmBev, estrelado pelo sambista carioca Jessé Gomes da Silva Filho, 45, mais conhecido como Zeca Pagodinho.

A dona da cerveja "Nova Schin" confirmou hoje que vai processar a AmBev e o sambista por perdas e danos devido à quebra de contrato, mas evitou falar em valores de indenização. A ação será encaminhada pelo advogado da cervejaria Vinicius Camargo Silva.

Na última segunda-feira, a cervejaria de Itu (SP) e sua agência de propaganda, Fischer América, pediram ao Conar uma liminar visando suspender o filme da concorrente, no ar desde a última sexta-feira, alegando que o objetivo da AmBev era "denegrir" a Nova Schin e que Pagodinho mantém contrato com a Schincariol até setembro deste ano.

Ontem, no final do dia, a Africa, agência de publicidade da Brahma, divulgou nota à imprensa informando que a decisão do Conar tinha sido desfavorável à Schincariol. Hoje, o Conar confirmou oficialmente a informação.

Divulgação
Schin usou sósia do sambista [ao fundo]
Em seu despacho, o Conar afirmou que a letra do samba cantado por Zeca e a composição geral do comercial não feriram o código de ética do conselho e estão dentro dos limites da propaganda comparativa.

Segundo o Conar, a alegação da Fischer América e da Schincariol de que houve aliciamento do apresentador do produto (Zeca) não estaria prevista no código de conduta da entidade.

Ontem, a Schincariol exibiu uma campanha, com um sósia de Zeca Pagodinho, na qual insinua que o cantor teria recebido US$ 3 milhões para trocar de opinião sobre a cerveja preferida. Segundo o Conar, não houve pedido de liminar para tirar essa campanha do ar pela AmBev e Africa, que ainda não se manifestaram.

A colunista da Folha, Mônica Bergamo, havia informado, ontem, que pode passar de R$ 18 milhões a multa a ser paga à Schincariol por causa da quebra do contrato.

Segundo a colunista, a estimativa do mercado é de que o cachê de Pagodinho pago pela Brahma chegue a R$ 3 milhões ao ano. Já contrato do sambista com a Schin é estimado em R$ 1 milhão ao ano. Comentou-se ainda no mercado publicitário que Pagodinho já teria embolsado R$ 600 mil com o primeiro comercial.

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