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12/11/2004
-
16h57
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online, em Brasília
O governo brasileiro fez uma série de exigências à China para reconhecer o país como uma "economia de mercado", principalmente nas áreas de agropecuária, aviação e infra-estrutura.
Pelos acordos assinados hoje entre os presidentes e ministros dos dois países, durante a visita a Brasília do presidente da China, Hu Jintao, haverá uma integração maior das duas economias.
Veja os principais pontos dos acordos assinados entre Brasil e China:
Agronegócio
-Abre-se o mercado chinês de carne bovina in natura para o Brasil, inclusive com a exportação de miúdos. O Brasil também vai exportar frango in natura para a China.
-Abertura da venda de frangos e suínos processados, além de tripas suínas, da China para o Brasil.
-Criação de um grupo de trabalho para facilitar a venda de soja, óleo de soja e frutas para a China.
-Arrendamento (aluguel) de terras para que os chineses plantem no Brasil.
-Investimentos chineses em infra-estrutura no Brasil para viabilizar o crescimento das exportações agrícolas, que serão pagos com as próprias exportações.
Comércio e Investimentos.
-O Brasil atendeu à principal reivindicação do governo da China e atribuiu ao país o status de economia de mercado. Com isso, o Brasil deve ter mais dificuldades para defender a sua indústria de produtos chineses.
-O Brasil e a China vão facilitar o comércio de coque siderúrgico entre os dois países. Os navios que levam minério de ferro à China vão trazer coque siderúrgico. Com isso será reduzido o custo do transporte, o que tornará o produto brasileiro mais competitivo.
-Transferência de tecnologias, principalmente software, nas áreas automação bancárias, arrecadação de impostos e governo eletrônico.
-Empresas e governo brasileiro serão sócios de investimentos chineses no Brasil, na forma de joint ventures.
-Estímulo de investimentos e cooperação nos setores de infra-estrutura, energia, gás natural, proteção ambiental, meios de transportes, biotecnologia e mineração.
Aviação
-O governo chinês se comprometeu a incentivar as empresas do país a comprar mais dez aeronaves da joint-venture formada entre o país asiático e a Embraer.
-A China também vai estudar a possibilidade de reduzir as taxas aeroportuárias para jatos regionais, como os da Embraer, como incentivo financeiro para a escolha desse tipo de aeronave.
Turismo
-Brasil será destino preferencial para os turistas chineses
Satélites
-Os protocolos assinados permitirão dar seqüência ao programa de lançamento conjunto de satélites, incluindo o lançamento de um novo satélite, o CBERS 2-B, e a venda e cessão de imagens geradas pelo programa.
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da Folha Online, em Brasília
O governo brasileiro fez uma série de exigências à China para reconhecer o país como uma "economia de mercado", principalmente nas áreas de agropecuária, aviação e infra-estrutura.
Pelos acordos assinados hoje entre os presidentes e ministros dos dois países, durante a visita a Brasília do presidente da China, Hu Jintao, haverá uma integração maior das duas economias.
Veja os principais pontos dos acordos assinados entre Brasil e China:
Agronegócio
-Abre-se o mercado chinês de carne bovina in natura para o Brasil, inclusive com a exportação de miúdos. O Brasil também vai exportar frango in natura para a China.
-Abertura da venda de frangos e suínos processados, além de tripas suínas, da China para o Brasil.
-Criação de um grupo de trabalho para facilitar a venda de soja, óleo de soja e frutas para a China.
-Arrendamento (aluguel) de terras para que os chineses plantem no Brasil.
-Investimentos chineses em infra-estrutura no Brasil para viabilizar o crescimento das exportações agrícolas, que serão pagos com as próprias exportações.
Comércio e Investimentos.
-O Brasil atendeu à principal reivindicação do governo da China e atribuiu ao país o status de economia de mercado. Com isso, o Brasil deve ter mais dificuldades para defender a sua indústria de produtos chineses.
-O Brasil e a China vão facilitar o comércio de coque siderúrgico entre os dois países. Os navios que levam minério de ferro à China vão trazer coque siderúrgico. Com isso será reduzido o custo do transporte, o que tornará o produto brasileiro mais competitivo.
-Transferência de tecnologias, principalmente software, nas áreas automação bancárias, arrecadação de impostos e governo eletrônico.
-Empresas e governo brasileiro serão sócios de investimentos chineses no Brasil, na forma de joint ventures.
-Estímulo de investimentos e cooperação nos setores de infra-estrutura, energia, gás natural, proteção ambiental, meios de transportes, biotecnologia e mineração.
Aviação
-O governo chinês se comprometeu a incentivar as empresas do país a comprar mais dez aeronaves da joint-venture formada entre o país asiático e a Embraer.
-A China também vai estudar a possibilidade de reduzir as taxas aeroportuárias para jatos regionais, como os da Embraer, como incentivo financeiro para a escolha desse tipo de aeronave.
Turismo
-Brasil será destino preferencial para os turistas chineses
Satélites
-Os protocolos assinados permitirão dar seqüência ao programa de lançamento conjunto de satélites, incluindo o lançamento de um novo satélite, o CBERS 2-B, e a venda e cessão de imagens geradas pelo programa.
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