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27/01/2005
-
10h24
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
A atividade industrial brasileira passa por uma mudança de composição, com o crescimento econômico sendo agora sustentado pelos setores mais sensíveis à renda e ao emprego.
Essa é a avaliação do Copom (Comitê de Política Monetária do BC), que divulgou a ata da reunião da semana passada, que elevou a taxa de juros para 18,25% ao ano.
A forte expansão da atividade econômica é um dos fatores que preocupam a autoridade monetária, que teme que a recuperação econômica cause reajuste nos preços por parte da indústria.
"Continua sendo necessário que a política monetária permaneça especialmente vigilante em relação ao ritmo de expansão adicional da demanda." A mudança é perceptível, segundo o documento, pelo nível de produção dos bens semi e não-duráveis, que apresentam desde agosto de 2003 o maior nível de produção.
Até novembro, a produção industrial registrou em 2004 um crescimento de 8,3%, segundo dados do IBGE (Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística).
O comitê lembra que em novembro houve queda na produção dos bens intermediários, enquanto o grupo de produtos ligados ao consumidor final apresentou crescimento. E que embora a produção tenha registrado queda de 0,4% em novembro, indicadores mostram que os resultados de dezembro devem apresentam uma elevação.
"Essa projeção positiva, juntamente com a revisão para cima do valor observado em setembro, é consistente com um cenário em que terá prosseguimento a expansão da produção industrial iniciada no segundo semestre de 2003, embora não necessariamente no mesmo ritmo observado em suas etapas iniciais, após a relativa acomodação registrada em meses recentes", diz o documento.
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da Folha Online, em Brasília
A atividade industrial brasileira passa por uma mudança de composição, com o crescimento econômico sendo agora sustentado pelos setores mais sensíveis à renda e ao emprego.
Essa é a avaliação do Copom (Comitê de Política Monetária do BC), que divulgou a ata da reunião da semana passada, que elevou a taxa de juros para 18,25% ao ano.
A forte expansão da atividade econômica é um dos fatores que preocupam a autoridade monetária, que teme que a recuperação econômica cause reajuste nos preços por parte da indústria.
"Continua sendo necessário que a política monetária permaneça especialmente vigilante em relação ao ritmo de expansão adicional da demanda." A mudança é perceptível, segundo o documento, pelo nível de produção dos bens semi e não-duráveis, que apresentam desde agosto de 2003 o maior nível de produção.
Até novembro, a produção industrial registrou em 2004 um crescimento de 8,3%, segundo dados do IBGE (Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística).
O comitê lembra que em novembro houve queda na produção dos bens intermediários, enquanto o grupo de produtos ligados ao consumidor final apresentou crescimento. E que embora a produção tenha registrado queda de 0,4% em novembro, indicadores mostram que os resultados de dezembro devem apresentam uma elevação.
"Essa projeção positiva, juntamente com a revisão para cima do valor observado em setembro, é consistente com um cenário em que terá prosseguimento a expansão da produção industrial iniciada no segundo semestre de 2003, embora não necessariamente no mesmo ritmo observado em suas etapas iniciais, após a relativa acomodação registrada em meses recentes", diz o documento.
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