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27/01/2005 - 10h33

BC mantém previsões para reajuste da gasolina e tarifas de energia e telefone

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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

O Copom (Comitê de Política Monetária) manteve as projeções para o reajuste dos preços da gasolina e tarifas de energia e telefonia fixa em 2005, segundo a ata da reunião que elevou os juros básicos da economia de 17,75% para 18,25% ao ano.

O documento, assim como o do mês passado, prevê que os preços da gasolina e do gás de botijão não devem subir neste ano. A previsão foi mantida mesmo com o aumento recente dos preços do petróleo no mercado internacional.

"Os preços vêm registrando alta volatilidade em função das notícias acerca de possíveis restrições na oferta por parte dos países produtores, do estoque disponível de petróleo nos principais países consumidores e da sua adequação ao grau esperado de rigor do inverno no hemisfério norte", diz o documento.

O barril do petróleo é negociado pouco abaixo de US$ 48. No ano passado, o barril chegou a ser comercializado a mais de US$ 55.

Para a energia elétrica, a previsão é que as tarifas subam 9,5% no ano que vem. Já o aumento dos preços da telefonia fixa deve ser um pouco menor, 7,7%. Essas variações são as mesmas da ata de dezembro.

O mesmo ocorreu com o conjunto dos itens administrados por contrato e monitorados, que deve subir 6,7% neste ano. Em relação ao reajuste de todos os itens administrados por contrato e monitorados, o Copom reduziu a previsão de 7,2% para 6,7% em 2005.

Mercados

Para o Copom, o ambiente nos mercados internacionais está deteriorado em relação ao mês passado, com a reversão da tendência de queda dos preços do petróleo e do risco-país.

A ata lembra que a estabilidade dos mercado continua associada às condições dos países industrializados, em especial os EUA, e às possíveis respostas do Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA) a esses movimentos.

"Assim, novas informações sugerindo um cenário econômico que demande uma mudança na atual política de subida gradual das taxas de juros pelo Fed resultarão em maior volatilidade nos preços de ativos financeiros nos mercados internacionais de capitais." A taxa anual de juros nos EUA é hoje de 2,25%.

Segundo o BC, a instabilidade pode ser agravada caso as taxas de câmbio das principais economias sofram fortes flutuações diante de desequilíbrios nas contas externas desse países. Os EUA, por exemplo, possuem elevado déficit comercial.

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