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Expulsão na Uniban

A Uniban decidiu expulsar aluna hostilizada por usar vestido curto.


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Comentários dos leitores
Casimiro de Almeida Barreto (1) 09/11/2009 16h39
Casimiro de Almeida Barreto (1) 09/11/2009 16h39
Embora muito já se tenha falado sobre o assunto, o cerne da questão permanece: o fato de ter havido um ato de intolerância e preconceito agravado pelo apoio recebido por parte da administração de uma universidade. Isto nos leva a pensar no papel a ser desempenhado pelas instituições de ensino superior.
Procurou-se justificar um quase linchamento afirmando-se que a vítima estava impropriamente vestida e agiu de forma a "exacerbar as emoções" da turba. A afirmação não encontra respaldo. Quantas mulheres trabalham em escritórios e repartições ou vão às compras em trajes semelhantes? Muitas. Nem por isso justificam-se atos de assédio moral, sexual ou mesmo ameaças às suas integridades físicas.
Mas o fato mais grave é que a direção da universidade, ao tomar as providências anunciadas, cria para uma parcela dos alunos a idéia de que toda a violência que ocorreu pode ser justificada. É um convite para que as atitudes se repitam em outros ambientes. Ou seja: a universidade, enquanto instituição, fez apologia à discriminação e ao uso de violência e intimidação num patamar muito próximo ao dos grupos de skin-heads e neo-fascistas. Sem dúvida um caso para o Ministério Público investigar.
Quanto à estudante, é injusto afirmar que agiu premeditadamente. Recomendo aos que a acusam desta postura que tentem se colocar numa posição de quase linchamento e de risco à integridade física. No mais, se ela se trajava indevidamente cabia à universidade orientá-la corretamente.
13 opiniões
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Lílyan Camêlo (1) 09/11/2009 16h35
Lílyan Camêlo (1) 09/11/2009 16h35
Sei que cada um veste o que quer. Mas sei também que devemos respeitar o espaço dos outros. A universidade errou em não espulsá-la antes. A universidade não é para ser frequentada com roupas de baldas, boate, praia, ... Em repartição pública não pode entrar de bermuda, blusas decotadas, ... Essa pessoa acha mesmo que pode ir para uma sala de aula de uma faculdade usando apenas uma blusa? Blusa sim, pois para ser um vestido, deveria chegar pelo menos perto do joelho. Depois quer se fazer de vítima, de coitada, de injustiçada. Não estou dizendo que não houve excesso na manifestação, mas a expulsão foi correta. Algumas pessoas tem que aprender a se vestir para o local e a ocasião. Já pensou alguém de fio dental na sala de aula e/ou aquele gato de sunga??? Temos que usar o desconfiômetro... 39 opiniões
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eliana kock (1) 09/11/2009 16h34
eliana kock (1) 09/11/2009 16h34
Gostaria de ver a UNE e o MEC tão ativos em relação a qualidade das "chamadas" universidades que exploram os alunos sem dar nada em troca e deixassem de lado os assuntos midiáticos como o caso do vestido vermelho. 7 opiniões
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Claudio Mariano (1) 09/11/2009 16h32
Claudio Mariano (1) 09/11/2009 16h32
Talvez fosse mesmo de se esperar que um dia acontecesse esse circo na Uniban, ou mesmo em qualquer outra instituição de ensino entregue às necessidades do mercado. Talvez esse circo seja comum no Ensino Fundamental e Médio, onde é fácil botar a culpa da selvageria dos alunos no fato deles ainda não terem maturidade. Mas considerando que chegar à universidade tem representado cada vez mais a possibilidade de simplesmente ter um salário melhor, não dá pra se esperar que as pessoas passem a controlar seu lado selvagem e nem que amadureçam ou adquiram intelectualidade. Falar em intelectualidade torna-se então algo elitista, porque democrático é que cada vez mais pessoas tenham o direito de planejar a viagem pra conhecer o exterior; pagar uma prestação em 48x de um carro maior, mais bonito e de melhor acabamento; pagar um plano de saúde com menos restrições; financiar em infinitas e suaves prestações um imóvel num bairro melhor, que na maioria dos casos é um apartamento recém-construído ou um terreno num condomínio onde só dá pra se chegar de carro; ir ao shopping e gastar sem culpa o tanto que for necessário pra ficar na moda, não apenas com roupas, mas cada vez mais com cirurgias e tratamentos estéticos; pagar pra sermos servidos num restaurante mais caro e onde sejamos vistos, porque trabalhamos duro e honestamente pra chegar onde chegamos. Existem muitíssimas alunas que vão à faculdade com roupas que chamam a atenção, como se elas estivessem num barzinho ou numa pista de dança: usam vestidos curtos e de cores chocantes; clareiam os pêlos das pernas, que são tão grossas que chegam a ser desproporcionais em relação ao tamanho mínimo dos vestidos e das saias, que daí dão a impressão de serem ainda mais curtos; tingem e alisam o cabelo; usam doses exageradas de perfumes, que sendo caros ou baratos, acabam se misturando aos cheiros de tantos outros cremes pro cabelo e pro corpo. Se vestem assim porque depois da aula vão pra "balada", ou porque já internalizaram a idéia de que a faculdade ou o ônibus não são muito diferentes desses ambientes: afinal, é preciso estar bonita, mesmo sem ter consciência de que com isso pode-se despertar a inveja e a indignação das outras meninas menos corajosas ou de gosto supostamente mais refinado e menos duvidoso, além da hipocrisia dos machos que adorariam aproveitar-se delas, mas que se acham no direito de condená-las e de se portar como se estivessem numa torcida organizada. Nisso, a matéria na lousa vira mesmo uma preocupação secundária. Pouco importa se os universitários tem ou não capacidade pra criticar, discernir ou coordenar ideias, porque o mercado de trabalho não está mesmo interessado nisso, e a UniBan e o MEC bem o sabem. E no final, ninguém sabe por que a passagem de avião baixa de preço, enquanto a de ônibus sobe; por que o pedágio sobe e porque reluta-se tanto em investir em trens e metrô, mesmo com o custo maior de implementação; por que derruba-se tanta árvore pra desperdiçar papel, construir mais casas ou aumentar a produção de carne bovina. Por que paga-se tão caro pra ficar cada vez mais dependente de um telefone celular. São pessoas que não saibam responder a essas perguntas que o MEC quer ver formadas. 34 opiniões
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Erica Duarte (39) 09/11/2009 16h31
Erica Duarte (39) 09/11/2009 16h31
É muita gente frustrada e mal amada nesse mundo... Formei-me em Direito, no ano de 2001, na Universidade de Católica de Pernambuco (nordeste, lugar de "gente provinciana", "atrasada" os chamados "paraíbas")e - quando ainda não estagiava e, portanto, não precisava me "fantasiar de advogada", como costumamos falar no meio jurídico - cansei de ir de vestidos e saias curtas para a faculdade e nunca, NUNCA, passei por algo parecido! Olhavam, claro, sempre tive o corpo bonito; mas, nunca me faltaram com o respeito! E olha que faz 8 anos que formei!! Um absurdo!! As pessoas deveriam cuidar mais da propria vida, por mais que esta seja desinteressante e medíocre!! Não gosta ou não tem corpo pra usar? Não use! Incomoda? Não olhe!! Vão arrumar o que fazer e deixem a moça em paz! 22 opiniões
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Eduardo Berto (2) 09/11/2009 16h27
Eduardo Berto (2) 09/11/2009 16h27
Pessoal, a Uniban levou em conta a roupa da jovem, mas o que PESOU MESMO na decisão de expulsá-la FOI A ATITUDE DELA. Segundo representantes da Uniban, ela subiu a rampa levantando o vestido, deixando suas partes intimas à mostra, com a intenção de chamar a atenção.
Se ela agiu com esta intenção conseguiu, nunca vi um caso tão tosco repercutir tanto na mídia.
Ele deveria recorrer e mudar de curso, tá no curso errado. O que mais se encaixaria para ela seria PUBLICIDADE E PROPAGANDA.
Ela já aproveitou o embalo e tá fazendo ponta em programas com da Luciana Gimenez. Daqui a pouco ela vai partir para a política, playboy etc.
29 opiniões
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henrique martins (7) 09/11/2009 16h12
henrique martins (7) 09/11/2009 16h12
Por que restringir esse moralismo tacanha e imbecil apenas à garota que usa um vestido curto, pela "forma como rebola"?...por que não expulsar também os deficientes físicos, os negros, os gays?... eles também são alvos de brincadeiras idiotas, agressões e perseguição!!! "merecem punição", como dizem alguns por aqui. 6 opiniões
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maria vieira (24) 09/11/2009 16h05
maria vieira (24) 09/11/2009 16h05
A Educação é muito importante, mas está nas páginas policiais, das fofocas, das torcidas a favor e dos contras do vestido vermelho. Realmente a UNIBAN colocou a Educação no lugar certo.
Que banalidade vivemos hoje em dia!!!
A má conduta da aluna e dos seus colegas(700 alunos) deveria ser corrigida com aulas de Ética, Justiça Constitucional, Antropologia e Sociologia para entender melhor o mundo de hoje e talvez adquirem mais Cultura.A UNIBAM deveria exigir destes 701 alunos assistirem a todas estas aulas ou não receberão os seus futuros diplomas e sairá no lucro, como é uma máquina de ganhar dinheiro, lógico: cobraria muito alto todas estas disciplinas que realmente educam. Acredite senhores "unibanalistas": vocês todos seriam aplaudidos e referenciados em todos os foros acadêmicos!!!
É um dever da UNIBAN promover o bem estar, o convívio acadêmico e exigir de todos que lá trabalham a excelência do ensino, mas resolveu cortar o mal pela raíz:expulsa a aluna e dá o prêmio da ignorância:Vive a algazarra dos 700!!!!
Os professores desta instituição ficam como? Calados? Silêncio?
É PARECE QUE EDUCAR DÁ MUITO TRABALHO, EXPULSAR É MAIS FÁCIL, RESOLVE RÁPIDO O PROBLEMA, DÁ DINHEIRO E LUCRO NA CERTA!!!!
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FLÁVIO DIAS (2) 09/11/2009 16h04
FLÁVIO DIAS (2) 09/11/2009 16h04
Devido ao comportamento execrável dos alunos violentos e a direção complascente da uniban, o ministério da educação estádual e federal deveriam advertir publicamente essa instituição por conduta injusta.
Se eu fosse o ministro responsável eu daria um trmenda BRONCA na direção
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FLÁVIO DIAS (2) 09/11/2009 16h00
FLÁVIO DIAS (2) 09/11/2009 16h00
A uniban reagiu de maneira errada durante toda a sequência de eventos.
-não houve advertência formal (justa ou injusta)
-não a proibiu civilizadamente o controle vestuário dela
-não protejeu a jovem contra as injúrias proferidas e ameaças físicas
-protejeu os alunos violentos
-não houve processo de juízo justo por parte da Uniban
-emitiu uma punição exagerada
Na minha opinião ela poderia ser mais discreta, e trocado de roupa para prosseguir no evento que participaria posteriormente as aulas, porém a agressividade dos alunos incomodados é unjustificada
Acredito que a Vítima deva receber da uniban o reembolso de todas as parcelas pagas, indenização moral, e pedido de desculpas público nos jornais onde divulgou as notas no domingo)
A vítima até pode ser culpada de uso de roupa mau gosto, no máximo umcrime fashion, portanto as reprimendas dos alunos e da uniban são execráveis.
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Fabiana Brito (5) 09/11/2009 15h52
Fabiana Brito (5) 09/11/2009 15h52
Mesmo ela não se comportando adequadamente como muitos aqui falam, o correto seria a faculdade BARRAR a entrada dela e não permitir o que aconteceu e ainda mais a expulsando. Eles mesmo "procuraram sarna pra se coçar". 6 opiniões
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Leila Figueiredo (2) 09/11/2009 15h49
Leila Figueiredo (2) 09/11/2009 15h49
Tudo tem que ser bem investigado. Se a UNIBAN tomou a decisão de expulsar a garota, deve ter razões fortes para isso, já que é uma decisão aparentemente preconceituosa e que "pega mal". Será que vale a pena ter essa garota como aluna, será que ela é boa aluna, se esforça, aprende, estuda? É preciso investigação. É claro que não é adequado ir à escola para se exibir, não é o local certo. Mas, de qualquer modo, devem ser também punidos os agressores. Eles também exageraram! 2 opiniões
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marcio takahashi (25) 09/11/2009 15h47
marcio takahashi (25) 09/11/2009 15h47
Que coisa heim, num tinha homem para defender essa garota não? pq pelo lado feminino pode se dizer que foi uma dor de cotovelo, não se ofendam mulheres, sabem que é assim mesmo, mas me admira os ""cuecas"" (ou era universidade só de garotas?) terem apoiado tbm, e imaginem , curso superior com essa mentalidade tacanha 5 opiniões
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Carlos Alexandre (5) 09/11/2009 15h33
Carlos Alexandre (5) 09/11/2009 15h33
Wilson Prado
Não importa se Geisy vai posar nua, vai fazer sucesso tocando funk, isso ou aquilo. A questão que estamos debatendo já fugiu da pessoa de Geisy, a discussão é muito maior. Não acho que o povo parou, e se parou foi para repensar suas atitudes visando o bem-estar da nação. O Senado nunca trabalha, mas se tiver que parar para discutir o papel da mulher na sociedade pode ir com tudo!
15 opiniões
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Alexandre de Lima (10) 09/11/2009 15h31
Alexandre de Lima (10) 09/11/2009 15h31
O mal não está na nudez da aluna, mas, sim, na cabeça das pessoas"
Aliás, fez Deus, essencialmente, o homem e a mulher nus, que, ao conhecerem a maldade, se envergonharam de sua nudez perante Deus e passaram a cobrir seus corpos. Portanto, o nu só foi possível enquanto não havia maldade no coração do homem. A partir do pecado, os patriarcas foram ensinados por Deus a se cobrir e a passar este princípio para as gerações futuras.
Assim é a sociedade atual.
No entanto, não nos esquecemos que estamos em um Estado Laico, onde vigora o regime democrático de direitos. Neste sentido, aparentemente houve maior hostilidade da faculdade e dos seus alunos para com a moça, com verdadeira ofença à dignidade de sua pessoa humana, do que o contrário.
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Henrique Romanos (1) 09/11/2009 15h22
Henrique Romanos (1) 09/11/2009 15h22
Postura da UNIBAN: Intolerância institucionalizada! Hipocrisia! Totalitarismo!
Postura dos alunos agressores: tudo isso mesclado com um bocado de falso moralismo, derivado da injeja, do medo e dos recalques. No meu tempo estudante gritava por liberdade, justiça... Escandalizava-nos o autoritarismo, a censura... Não perna de mulher bonita!!!!! Haja!
8 opiniões
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gilmar lopes (12) 09/11/2009 15h04
gilmar lopes (12) 09/11/2009 15h04
Facistas,racistas é quem tem atitudes como essa universidade q não deveria ser chamada assim.
Fora a repressão de todas as formas.
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Ricardo Ramos (15) 09/11/2009 14h59
Ricardo Ramos (15) 09/11/2009 14h59
Parabéns à Uniban. Não consultou o Marketing sobre a imagem. Buscou a opinião do advogado.
Que imagem conseguiu,. Até no Exterior.
Cursos Superiores devem formar pessoas preparadas pra sociedade moderna, mas pelo que vimos está formando atendentes de telemarketing.
38 opiniões
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alexandre rizzo (2) 09/11/2009 14h57
alexandre rizzo (2) 09/11/2009 14h57
A direção da universidade assinou a indenização. Deve ser um bando de crentes com problemas pscológicos que expulsaram a moça. Nem ao menos deram uma de políticos desentendidos foram expulsando. Sorte a dela que agora com certeza será indenizada pelo ocorrido. 6 opiniões
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Neide Barbosa (30) 09/11/2009 14h50
Neide Barbosa (30) 09/11/2009 14h50
CADA POVO TEM O GOVERNO QUE MERECE.
Só agora consegui entender... uma faculdade que toma como PRIMEIRA medida uma expulsão, sendo que nunca impediu na entrada tais arbitrariedades (vestuário, alunos alterados, etc), merece o corpo discente que tem. E estes, merecem tal administração "educacional". Não poderia ser diferente.
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