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22/09/2003
-
02h38
da Folha de S.Paulo, no Rio
O sistema de ciclos (em que não há repetência ano a ano) está sendo gradativamente adotado em escolas do Brasil, mas perde espaço nos dois Estados onde há mais estudantes matriculados nesse sistema: MG e SP.
Em São Paulo, o número de estudantes matriculados em escolas que trabalham com o sistema de ciclos parcial ou integralmente caiu de 72,7% para 66,9%. Em Minas Gerais, essa queda foi de 72,1% para 57,7%.
A polêmica sobre os ciclos foi debatido na última eleição para o governo do Estado de São Paulo. A ex-secretária estadual da Educação Rose Neubauer, que defendeu os ciclos na sua gestão, diz que a volta ao sistema seriado pode ser prejudicial.
"O ciclo no Brasil está associado ao sistema de promoção automática. Ele pode apresentar resultados estatísticos, mas o mais importante é corrigir o fluxo escolar", diz o consultor em educação João Batista Oliveira.
No Brasil, as escolas que adotam os ciclos são minoria. Em 1999, 10% das escolas brasileiras trabalhavam unicamente com o sistema de ciclos. Em 2002, essa porcentagem subiu para 10,9%. Mas a proporção de alunos que estudam nesse sistema passou de 23% em 1999 para 20,9% em 2002.
Para o pesquisador em educação da PUC-RJ Creso Franco, essa aparente contradição é explicada pela melhoria no fluxo escolar provocada pelos ciclos. "Há escolas que adotam ciclos nas primeiras séries do ensino fundamental e o sistema seriado nas séries finais. Nessas escolas, pode ter havido uma diminuição no número de estudantes no sistema de ciclos", diz.
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Escolas que adotam ciclos no Brasil são minoria
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O sistema de ciclos (em que não há repetência ano a ano) está sendo gradativamente adotado em escolas do Brasil, mas perde espaço nos dois Estados onde há mais estudantes matriculados nesse sistema: MG e SP.
Em São Paulo, o número de estudantes matriculados em escolas que trabalham com o sistema de ciclos parcial ou integralmente caiu de 72,7% para 66,9%. Em Minas Gerais, essa queda foi de 72,1% para 57,7%.
A polêmica sobre os ciclos foi debatido na última eleição para o governo do Estado de São Paulo. A ex-secretária estadual da Educação Rose Neubauer, que defendeu os ciclos na sua gestão, diz que a volta ao sistema seriado pode ser prejudicial.
"O ciclo no Brasil está associado ao sistema de promoção automática. Ele pode apresentar resultados estatísticos, mas o mais importante é corrigir o fluxo escolar", diz o consultor em educação João Batista Oliveira.
No Brasil, as escolas que adotam os ciclos são minoria. Em 1999, 10% das escolas brasileiras trabalhavam unicamente com o sistema de ciclos. Em 2002, essa porcentagem subiu para 10,9%. Mas a proporção de alunos que estudam nesse sistema passou de 23% em 1999 para 20,9% em 2002.
Para o pesquisador em educação da PUC-RJ Creso Franco, essa aparente contradição é explicada pela melhoria no fluxo escolar provocada pelos ciclos. "Há escolas que adotam ciclos nas primeiras séries do ensino fundamental e o sistema seriado nas séries finais. Nessas escolas, pode ter havido uma diminuição no número de estudantes no sistema de ciclos", diz.
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