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22/09/2003 - 02h43

Mães criticam formação insuficiente

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da Folha de S.Paulo

Aos doze anos, L.F.F. não sabia escrever o próprio nome. Aluno de uma escola estadual de São Paulo, o garoto estava prestes a ser aprovado na 4ª série do ensino fundamental quando sua mãe, preocupada, foi conversar com a professora. Houve briga na escola, mas a pressão da mãe impediu que o garoto fosse para a 5ª série sem conseguir escrever bem.

"Eu ouvi da professora que esse não era um problema dela e que, mesmo sem saber escrever, ele passaria de ano", afirma a mãe, Luciana Fernandes. A situação, diz, não era exclusiva de seu filho e se repetia com outros garotos. Cansada de brigar com os professores, a família mandou o filho para a casa dos avós, no interior paulista, para outra escola.

A falta de perspectivas fez também com que Rosa Maria transferisse o filho de uma escola estadual para uma particular. Na 6ª série, seu filho, V.C.P., não sabia interpretar textos. "Eles passam de ano, mas não formulam frases nem interpretam o que lêem. Na 5ª ou na 6ª ainda lêem como crianças de 1ª série. O país pode mostrar lá fora que tem um nível de analfabetismo menor, mas, na prática, está formando analfabetos funcionais", critica.

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