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22/09/2003
-
02h47
da Folha de S.Paulo, no Rio
No Brasil, o problema da repetência costuma ser associado também ao da evasão. Os dados do MEC mostram que o aumento do número de estudantes que abandonaram a escola foi maior no ensino médio. A taxa de evasão, que em 1997 estava em 5,2%, aumentou para 8,3% em 2001.
O problema da evasão no ensino médio foi detectado também num estudo feito pela Unesco e divulgado neste ano. A pesquisa, coordenada por Miriam Abramovay e Mary Garcia Castro, ouviu 50 mil jovens e 7.000 professores em 13 capitais brasileiras.
Apesar do crescimento da evasão detectado pelo MEC, as pesquisadoras notaram que muitos estudantes que abandonam a escola acabam voltando para a sala de aula. Nas escolas públicas, 19,5% dos alunos que hoje estão matriculados já haviam abandonado os estudos ao menos uma vez. Nos cursos noturnos, essa proporção chega a 35%.
Para a socióloga Mary Castro, o dado mostra que, apesar de os jovens criticarem o ensino, ainda prestigiam a escola. "Eles fazem queixa da escola, mas sabem que o mercado de trabalho exige cada vez mais escolaridade. Na visão dos jovens entrevistados, a escola é um importante espaço de socialização e dá prestígio", afirma ela.
Para Castro, a escola precisa se adaptar ao aluno e se tornar mais atraente: "Estamos cometendo um genocídio da esperança dos jovens ao não cuidar da escola. Botamos mais jovens na escola. A batalha agora é pela qualidade do ensino".
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O problema da evasão no ensino médio foi detectado também num estudo feito pela Unesco e divulgado neste ano. A pesquisa, coordenada por Miriam Abramovay e Mary Garcia Castro, ouviu 50 mil jovens e 7.000 professores em 13 capitais brasileiras.
Apesar do crescimento da evasão detectado pelo MEC, as pesquisadoras notaram que muitos estudantes que abandonam a escola acabam voltando para a sala de aula. Nas escolas públicas, 19,5% dos alunos que hoje estão matriculados já haviam abandonado os estudos ao menos uma vez. Nos cursos noturnos, essa proporção chega a 35%.
Para a socióloga Mary Castro, o dado mostra que, apesar de os jovens criticarem o ensino, ainda prestigiam a escola. "Eles fazem queixa da escola, mas sabem que o mercado de trabalho exige cada vez mais escolaridade. Na visão dos jovens entrevistados, a escola é um importante espaço de socialização e dá prestígio", afirma ela.
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