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13/09/2001
-
11h11
da Folha de S.Paulo
Enquanto vários cursinhos privados cobram mensalidades mais caras que muitas faculdades, multiplicam-se no país cursos pré-vestibulares sem fins lucrativos, com custo mensal que varia de R$ 10 a cerca de R$ 160 e oferecendo ensino de boa qualidade.
A nomenclatura desses cursos é controversa. Ao mesmo tempo em que são chamados de comunitários, alternativos, sociais ou populares, o que há de comum entre eles é a preocupação em ampliar o acesso das classes de baixa renda à universidade pública.
Segundo o pesquisador Marcos Achado, que prepara uma tese de mestrado sobre essas iniciativas, a primeira experiência que se tem notícia no país é um cursinho da antiga Faculdade de Filosofia da USP (Universidade de São Paulo) dedicado a moradores de favela, que funcionou entre 1962 e 64.
A partir daí, houve alguns poucos casos isolados de cursinhos comunitários nos anos 70 e 80.
Achado, que também é coordenador do cursinho Instituto, aponta a segunda metade da década de 90, em especial o ano de 1998, como o momento em que há uma grande expansão desses cursos pré-vestibulares. Ele acredita que existam mais de 200 cursinhos em funcionamento hoje no Brasil.
Apenas o Fórum dos Cursinhos Comunitários e Alternativos do Estado de São Paulo congrega 62 cursinhos. Muitos deles são organizados em torno de centros acadêmicos universitários ou com forte participação de alunos do ensino superior. Existem 16 cursinhos ligados à USP, 19 à Unesp (Universidade Estadual Paulista) e 5 à Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Fovest - 13.set.2001
Cursos pré-vestibulares buscam conscientizar aluno
Inscrições de cursinhos populares estão abertas
Cursinho dá aula para professores em SP
Veja onde estão e quanto custa os cursinhos populares
RESUMÃO
História
Geografia
Português
Atualidades
Matemática
PROFISSÕES
Profissional ambiental também vai ao escritório
Multiplicam-se cursinhos voltados para estudantes carentes
FÁBIO PORTO SILVAda Folha de S.Paulo
Enquanto vários cursinhos privados cobram mensalidades mais caras que muitas faculdades, multiplicam-se no país cursos pré-vestibulares sem fins lucrativos, com custo mensal que varia de R$ 10 a cerca de R$ 160 e oferecendo ensino de boa qualidade.
A nomenclatura desses cursos é controversa. Ao mesmo tempo em que são chamados de comunitários, alternativos, sociais ou populares, o que há de comum entre eles é a preocupação em ampliar o acesso das classes de baixa renda à universidade pública.
Segundo o pesquisador Marcos Achado, que prepara uma tese de mestrado sobre essas iniciativas, a primeira experiência que se tem notícia no país é um cursinho da antiga Faculdade de Filosofia da USP (Universidade de São Paulo) dedicado a moradores de favela, que funcionou entre 1962 e 64.
A partir daí, houve alguns poucos casos isolados de cursinhos comunitários nos anos 70 e 80.
Achado, que também é coordenador do cursinho Instituto, aponta a segunda metade da década de 90, em especial o ano de 1998, como o momento em que há uma grande expansão desses cursos pré-vestibulares. Ele acredita que existam mais de 200 cursinhos em funcionamento hoje no Brasil.
Apenas o Fórum dos Cursinhos Comunitários e Alternativos do Estado de São Paulo congrega 62 cursinhos. Muitos deles são organizados em torno de centros acadêmicos universitários ou com forte participação de alunos do ensino superior. Existem 16 cursinhos ligados à USP, 19 à Unesp (Universidade Estadual Paulista) e 5 à Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Fovest - 13.set.2001
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