Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/09/2001 - 11h12

Cursos pré-vestibulares buscam conscientizar aluno

da Folha de S.Paulo

Preparar os alunos para vestibular não é o único nem tão pouco o principal objetivo da maioria dos cursinhos comunitários. A preocupação é também conscientizar e formar pessoas atuantes na sociedade. Para isso muitos grupos promovem cursos de noções básicas de cidadania e contam com a participação de setores da sociedade como igrejas, sindicatos e associações de moradores.

A história do Cursinho Herbert de Souza, de Campinas, é um exemplo disso. Formado em 1997 originalmente por graduandos da Unicamp que se reuniam em um porão de uma igreja para dar aulas, o cursinho cresceu graças ao apoio da Associação de Moradores da Vila União, que doou um terreno para a construção de sua sede. Hoje o cursinho é administrado a partir de um orçamento participativo, que inclui a presença de professores, coordenadores e funcionários.

O cursinho Pré-Universitário do Movimento Humanista Internacional, de São Paulo, além de aulas preparatórias para o vestibular, tem a preocupação de transmitir técnicas de organização e incentivar o trabalho em grupo. Trata-se de um sistema de autogestão, em que os organizadores passam a responsabilidade de coordenação do cursinho para os próprios alunos.

Conhecido como o maior do país, o cursinho comunitário da Poli, de São Paulo, tem hoje mais alunos que muitos grupos particulares. Com 12 mil estudantes matriculados, a entidade dirige seus esforços também para formar cidadãos críticos e atuantes na sociedade. O cursinho da Poli promove oficinas de teatro, de dança, coral, palestras sobre temas atuais e mantém convênios com cinemas e teatros que permitem aos alunos de baixa renda ingressos a preços mais acessíveis.

Apesar das divergências pedagógicas e filosóficas entre todos cursinhos membros do Fórum dos Cursinhos Comunitários no Estado de São Paulo, o que os une é a preocupação com a melhoria do ensino público e a inclusão social da população mais carente.

O índice de aprovação no vestibular da maior parte dos cursinhos comunitários gira em torno de 25%. Outra preocupação constante é com a estabilidade emocional dos estudantes. "A maior dificuldade no aprendizado é a baixa auto-estima e o sentimento de inferioridade entre os alunos", diz Casemiro Tércio Carvalho, coordenador do cursinho da Poli. (FPS)

Fovest - 13.set.2001
  • Inscrições de cursinhos populares estão abertas
  • Cursinho dá aula para professores em SP
  • Veja onde estão e quanto custa os cursinhos populares
  • Multiplicam-se cursinhos para estudantes carentes

    RESUMÃO
  • História
  • Geografia
  • Português
  • Atualidades
  • Matemática

    PROFISSÕES
  • Profissional ambiental também vai ao escritório
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página