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10/10/2009 - 10h58

Polícia Federal amplia as investigações sobre o Enem

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da Folha de S.Paulo, em SP e Brasília

Após dar o caso como "100% esclarecido", com o indiciamento de cinco suspeitos, a Polícia Federal decidiu ampliar as investigações sobre o vazamento da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que forçou o adiamento do exame --do final de semana passado para o início de dezembro.

Agora, o foco da PF é descobrir se alguém comprou as provas furtadas da gráfica Plural, responsável pela impressão.

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Das pessoas indiciadas, três eram contratadas pelo Connasel (consórcio responsável pela prova) para atuar na gráfica.

Ontem, dois delegados interrogaram o diretor de comunicação do cursinho pré-vestibular CPV, Alexandre Chumer, que revelou à Folha que uma pessoa ofereceu, no último dia 28, o exame furtado para a editora do grupo.

De acordo com ele, nenhum representante do CPV comprou a prova porque o cursinho não tem interesse em fraudar exames.

No depoimento, Chumer declarou aos delegados que teve a impressão de que a prova também fora oferecida para outras escolas. Diante dessa informação, a PF deve convocar na próxima semana outras pessoas para depor.

Até agora, foram indiciados Felipe Pradella, 32, apontado como mentor do vazamento, Marcelo Sena, 20, e Felipe Ribeiro, 21, acusados de ajudá-lo a retirar as provas do Enem de dentro da gráfica Plural, o publicitário e dono de pizzaria Luciano Rodrigues, 39, e o DJ Gregory Camillo de Oliveira Craid, 26, acusados de intermediar o contato entre Pradella e a imprensa para negociar a prova do Enem.

O grupo tentou vendê-la a pelo menos três veículos de comunicação ("O Estado de S. Paulo", Folha e Rede Record).

Motivação política

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou ontem que o governo considera a hipótese de o furto das provas do Enem ter tido motivação política.

"Antigamente se levava para vender aos cursinhos [e não para a imprensa]. Eu não sei se tinha alguém que se sentia prejudicado pelo Enem e resolveu fazer com que o Enem não desse certo neste ano", afirmou Lula.

Nas conclusões do inquérito da PF, o furto das provas não teve motivação política.

Comentários dos leitores
M Mig (2180) 11/12/2009 22h58
M Mig (2180) 11/12/2009 22h58
joão nogueira
Está vendo como eu estou certo, o analfabetismo entre adultos registrou alta.... se eu bem me lembro, faz mais de dez anos que isso não acontecia.
sem opinião
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Alvaro Conrado da Costa (10) 06/12/2009 23h04
Alvaro Conrado da Costa (10) 06/12/2009 23h04
Os judeus gostam de exigir dos outros que cumpram os seus rituais religiosos. Gostam de subjugar os outros povos, achando, inclusive, que são seres superiores. A sua prática religiosa não pode mudar uma determinação legal ou não no Brasil. O nosso país já dá muita liberdade à prática religiosa. Por isso, essa proliferação de igrejas que roubam os pobres que acreditam nessa mentira, que é a religião sob qualquer ângulo. Não se pode privilegiar religião alguma. Aqui, não é Israel. Lá, a prova nem seria marcada. Acertada a decisão do STF. Estudo é coisa séria e não se pode mudar data de prova por causa de religião de quem quer que seja. Vivvamos de verdade e não de mentira! 7 opiniões
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Delci Liberti (5) 05/12/2009 04h56
Delci Liberti (5) 05/12/2009 04h56
Como já era de se esperar, iria aparecer alguma coisa, mesmo que seja falsa., a credibilidade acabou, apenas são os milhões para a elaboração e execução das provas. Eu Como educador este tipo de coleta de pontuação não funciona, isso deveria ser feito ao longo da formação do aluno na etapa da vida escolar, até mesmo para que o aluno defina um profissão a seguir, seria com o acompanhamento de psicólogos, assistentes sociais presente nas escolas dando suporte aos professores durante o processo de formação do aluno. Eu acredito que o aluno chegaria em uma faculdade com mais conteúdo, mais preparado e se tornaria um profissional mais competente, o que o país ganaria muito.
Delci liberti - Franca - SP
3 opiniões
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