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Polícia Federal amplia as investigações sobre o Enem
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da Folha de S.Paulo, em SP e Brasília
Após dar o caso como "100% esclarecido", com o indiciamento de cinco suspeitos, a Polícia Federal decidiu ampliar as investigações sobre o vazamento da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que forçou o adiamento do exame --do final de semana passado para o início de dezembro.
Agora, o foco da PF é descobrir se alguém comprou as provas furtadas da gráfica Plural, responsável pela impressão.
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Das pessoas indiciadas, três eram contratadas pelo Connasel (consórcio responsável pela prova) para atuar na gráfica.
Ontem, dois delegados interrogaram o diretor de comunicação do cursinho pré-vestibular CPV, Alexandre Chumer, que revelou à Folha que uma pessoa ofereceu, no último dia 28, o exame furtado para a editora do grupo.
De acordo com ele, nenhum representante do CPV comprou a prova porque o cursinho não tem interesse em fraudar exames.
No depoimento, Chumer declarou aos delegados que teve a impressão de que a prova também fora oferecida para outras escolas. Diante dessa informação, a PF deve convocar na próxima semana outras pessoas para depor.
Até agora, foram indiciados Felipe Pradella, 32, apontado como mentor do vazamento, Marcelo Sena, 20, e Felipe Ribeiro, 21, acusados de ajudá-lo a retirar as provas do Enem de dentro da gráfica Plural, o publicitário e dono de pizzaria Luciano Rodrigues, 39, e o DJ Gregory Camillo de Oliveira Craid, 26, acusados de intermediar o contato entre Pradella e a imprensa para negociar a prova do Enem.
O grupo tentou vendê-la a pelo menos três veículos de comunicação ("O Estado de S. Paulo", Folha e Rede Record).
Motivação política
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou ontem que o governo considera a hipótese de o furto das provas do Enem ter tido motivação política.
"Antigamente se levava para vender aos cursinhos [e não para a imprensa]. Eu não sei se tinha alguém que se sentia prejudicado pelo Enem e resolveu fazer com que o Enem não desse certo neste ano", afirmou Lula.
Nas conclusões do inquérito da PF, o furto das provas não teve motivação política.
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Está vendo como eu estou certo, o analfabetismo entre adultos registrou alta.... se eu bem me lembro, faz mais de dez anos que isso não acontecia.
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