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11/10/2009 - 09h34

Acusado de furtar prova diz que "ajudou alunos" ao provocar cancelamento do Enem

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da Folha de S.Paulo

Apontado pela Polícia Federal como o mentor do furto da prova do Enem, o corretor de imóveis Felipe Pradella disse em entrevista à revista "Época" desta semana que "ajudou os alunos" ao provocar o cancelamento do exame. As provas foram remarcadas para 5 e 6 de dezembro.

"Eu ajudei os alunos. Se fosse depois da prova, do que ia adiantar? Um monte de gente ia passar por uma fraude. Mas não foi esse mérito que eu ganhei", afirmou.

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Contratado temporariamente como conferente das provas pela Cetro, uma das empresas responsáveis pela produção e aplicação do Enem, Pradella disse que "todo mundo" tinha acesso ao exame e que a segurança não era rígida.

"A instrução é que não podia entrar com celular. E muitas vezes eu mesmo esqueci e entrei, atendia lá dentro, normal. Às vezes, eu até falava [para colegas] que não era para ficar atendendo celular toda hora."

Pradella e o DJ Gregory Camillo procuraram jornalistas na tentativa de vender as provas furtadas por R$ 500 mil.

Na quinta-feira, a Folha revelou que o curso pré-vestibular CPV foi procurado por um homem no dia 28 afirmando ter duas provas do Enem. Ele as ofereceu por R$ 200 mil. O cursinho não comprou a prova.

A PF ampliou as investigações sobre o caso. Além de Pradella e do DJ Camillo, outras três pessoas foram indiciadas.

Comentários dos leitores
M Mig (2180) 11/12/2009 22h58
M Mig (2180) 11/12/2009 22h58
joão nogueira
Está vendo como eu estou certo, o analfabetismo entre adultos registrou alta.... se eu bem me lembro, faz mais de dez anos que isso não acontecia.
sem opinião
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Alvaro Conrado da Costa (10) 06/12/2009 23h04
Alvaro Conrado da Costa (10) 06/12/2009 23h04
Os judeus gostam de exigir dos outros que cumpram os seus rituais religiosos. Gostam de subjugar os outros povos, achando, inclusive, que são seres superiores. A sua prática religiosa não pode mudar uma determinação legal ou não no Brasil. O nosso país já dá muita liberdade à prática religiosa. Por isso, essa proliferação de igrejas que roubam os pobres que acreditam nessa mentira, que é a religião sob qualquer ângulo. Não se pode privilegiar religião alguma. Aqui, não é Israel. Lá, a prova nem seria marcada. Acertada a decisão do STF. Estudo é coisa séria e não se pode mudar data de prova por causa de religião de quem quer que seja. Vivvamos de verdade e não de mentira! 7 opiniões
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Delci Liberti (5) 05/12/2009 04h56
Delci Liberti (5) 05/12/2009 04h56
Como já era de se esperar, iria aparecer alguma coisa, mesmo que seja falsa., a credibilidade acabou, apenas são os milhões para a elaboração e execução das provas. Eu Como educador este tipo de coleta de pontuação não funciona, isso deveria ser feito ao longo da formação do aluno na etapa da vida escolar, até mesmo para que o aluno defina um profissão a seguir, seria com o acompanhamento de psicólogos, assistentes sociais presente nas escolas dando suporte aos professores durante o processo de formação do aluno. Eu acredito que o aluno chegaria em uma faculdade com mais conteúdo, mais preparado e se tornaria um profissional mais competente, o que o país ganaria muito.
Delci liberti - Franca - SP
3 opiniões
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