Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
17/11/2001 - 10h13

Qualificação do corpo docente é problema no Pará

do enviado especial da Folha

A falta de professores e a necessidade de qualificar o corpo docente é problema comum a boa parte das universidades federais. No caso da UFPA (Universidade Federal do Pará), é mais difícil de ser resolvido.

A UFPA responde por mais da metade (50,7%) das matrículas no ensino superior no Estado, segundo o Censo do Ensino Superior de 1999 do MEC. Única instituição no Pará a oferecer mestrado e doutorado em muitas áreas, a UFPA acaba dependendo de seu esforço para qualificar os professores.

"Dos 60 professores do departamento de engenharia elétrica, só um, russo, não foi formado aqui", diz o professor Luiz Affonso Guedes, 36.

Não há docentes para cobrir os que buscam qualificação. O curso precisa buscar professor substituto, que, se não tiver títulos, ganhará pouco mais de R$ 300. Para tentar resolver o problema, a UFPA ofereceu, com apoio do MEC, mestrado "interinstitucional": um professor de outra instituição dá aula aos que moram no Estado da universidade que os recebe.

Investir em melhorias com verbas do MEC fica mais difícil a cada ano. Em 95, segundo a reitoria, o repasse para custeio e capital (não inclui gasto pessoal) foi de R$ 60,7 milhões, em valor corrigido. Em 2000, o valor foi de R$ 23,2 milhões. (ANTÔNIO GOIS)

Leia mais

  • Apesar da crise, federais abrem mais vagas

  • RS expande seus cursos de pós

  • No PI, reitoria fica em sede improvisada

  • UFMG é modelo na captação de recursos

  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página