20/12/2001 - 09h55

Desempenho na 2ª fase da Fuvest é baixo

da Folha de S.Paulo

As estatísticas da Fuvest mostram que o desempenho médio dos estudantes na segunda fase é baixo. Por isso quem fez poucos pontos acima da nota de corte ainda tem chances de ser aprovado, caso consiga um desempenho melhor do que os concorrentes nas questões dissertativas.

Como o nível de dificuldade das questões é maior do que na primeira fase, a redação e a forma de responder podem ser o diferencial para esses candidatos.

Segundo dados da Fuvest, em matemática (matéria em que os estudantes têm pior rendimento), a média é de 10,37 pontos, que é pouco mais de um quarto dos 40 pontos possíveis.

De acordo com professores de cursinho, isso ocorre porque a segunda fase é mais exigente -os candidatos avaliados nessa etapa já conseguiram passar por uma primeira seleção.

Outro motivo é que na Fuvest os alunos só fazem as matérias com as quais teoricamente teriam mais afinidade, pois são relacionadas à carreira pela qual optaram. "A prova de matemática, quando era feita por todos, era mais simples. Quando houve a separação, o nível de complexidade ficou bem maior", afirmou Giuseppe Nobilioni, coordenador de matemática do Objetivo.

É por isso, também, que a segunda fase da Unicamp -que cobra todas as disciplinas-, de um modo geral, é mais fácil do que a da Fuvest. "Na Unicamp há algumas questões muito simples que são feitas para o candidato não zerar. Já na Fuvest, não existe pergunta dada", disse Edmilson Motta, coordenador do Etapa.

Fovest - 20.dez.2001

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