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20/12/2001
-
10h45
especial para a Folha de S.Paulo
Perplexo, o mundo assiste aos ataques do Exército israelense contra alvos palestinos em Gaza e na Cisjordânia. Em resposta, terroristas suicidas do Hamas explodem bombas contra alvos israelenses. Desde a visita de Ariel Sharon à Esplanada das Mesquitas no final de 2000, a onda de violência não cessa. Uma "nova Intifada" vem causando a morte de milhares de pessoas.
Com o advento do sionismo no final do século 19 e a formação das primeiras colônias na Palestina, começou a implantação do projeto de uma entidade nacional judaica no Oriente Médio. Até aquele momento, não havia um histórico de hostilidades entre judeus e árabes. Um marco importante nesse processo foi a Declaração Balfour (1917) ou o apoio britânico à instituição de um "Lar Nacional" para os judeus na Palestina.
Com o fim da Primeira Guerra, iniciou-se o mandato britânico, e a imigração judaica ganhou novo impulso. Com a perseguição nazista na Europa nos anos 30, o processo acelerou-se, provocando a ira dos árabes.
Incapaz de solucionar a disputa, a Inglaterra entregou às Nações Unidas a responsabilidade de decidir sobre o futuro da Palestina. No final daquele ano, sem consultar os Estados árabes, a ONU votou um "plano de partilha", dividindo a Palestina em dois territórios: um israelense e um árabe. Jerusalém ganhou o status de área internacional.
Ben Gurion proclamou o Estado de Israel em maio de 1948. Sentindo-se lesados, os árabes declararam guerra aos judeus sionistas. Começava assim o primeiro conflito árabe-israelense.
A Guerra da Independência, de 1948, marca o início da questão palestina. Milhares de árabes deixaram a região e não puderam voltar a ela após o armistício de 1949. A faixa de Gaza ficou em poder do Egito e a Cisjordânia passou ao controle da Jordânia, assim como a parte oriental de Jerusalém. O mapa proposto pela ONU deixara de existir.
Se, por um lado, o povo judeu conquistou seu Estado, por outro, mais de 1 milhão de árabes palestinos perderam suas casas e ainda hoje vivem como refugiados. Incrédulos, assistem à retomada da guerra. De um lado, o terrorismo suicida; de outro, o terrorismo de Estado. Entre eles, apenas uma certeza: a paz está cada vez mais distante.
______________________________________
Roberto Candelori é coordenador da Cia. de Ética, professor da Escola Móbile e do Objetivo
Fovest - 20.dez.2001
Nos feriados de Natal e de Ano Novo, candidato deve relaxar
Aproveite para consultar questões de provas anteriores
Desempenho na 2ª fase da Fuvest é baixo
RESUMÃO
Matemática
História
Geografia
Português
Química
PROGRAMA
Roteiro é boa dia para conhecer o centro de SP
Inscrições para o Programa Profissão vão até amanhã
Hoje é o último dia de matrícula na PUC-Campinas
PROFISSÕES
Veterinários devem se especializar
Até supermercado requer veterinário
Veja os cursos de veterinária com conceito A no provão
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Resumão/atualidades - As origens do drama palestino
ROBERTO CANDELORIespecial para a Folha de S.Paulo
Perplexo, o mundo assiste aos ataques do Exército israelense contra alvos palestinos em Gaza e na Cisjordânia. Em resposta, terroristas suicidas do Hamas explodem bombas contra alvos israelenses. Desde a visita de Ariel Sharon à Esplanada das Mesquitas no final de 2000, a onda de violência não cessa. Uma "nova Intifada" vem causando a morte de milhares de pessoas.
Com o advento do sionismo no final do século 19 e a formação das primeiras colônias na Palestina, começou a implantação do projeto de uma entidade nacional judaica no Oriente Médio. Até aquele momento, não havia um histórico de hostilidades entre judeus e árabes. Um marco importante nesse processo foi a Declaração Balfour (1917) ou o apoio britânico à instituição de um "Lar Nacional" para os judeus na Palestina.
Com o fim da Primeira Guerra, iniciou-se o mandato britânico, e a imigração judaica ganhou novo impulso. Com a perseguição nazista na Europa nos anos 30, o processo acelerou-se, provocando a ira dos árabes.
Incapaz de solucionar a disputa, a Inglaterra entregou às Nações Unidas a responsabilidade de decidir sobre o futuro da Palestina. No final daquele ano, sem consultar os Estados árabes, a ONU votou um "plano de partilha", dividindo a Palestina em dois territórios: um israelense e um árabe. Jerusalém ganhou o status de área internacional.
Ben Gurion proclamou o Estado de Israel em maio de 1948. Sentindo-se lesados, os árabes declararam guerra aos judeus sionistas. Começava assim o primeiro conflito árabe-israelense.
A Guerra da Independência, de 1948, marca o início da questão palestina. Milhares de árabes deixaram a região e não puderam voltar a ela após o armistício de 1949. A faixa de Gaza ficou em poder do Egito e a Cisjordânia passou ao controle da Jordânia, assim como a parte oriental de Jerusalém. O mapa proposto pela ONU deixara de existir.
Se, por um lado, o povo judeu conquistou seu Estado, por outro, mais de 1 milhão de árabes palestinos perderam suas casas e ainda hoje vivem como refugiados. Incrédulos, assistem à retomada da guerra. De um lado, o terrorismo suicida; de outro, o terrorismo de Estado. Entre eles, apenas uma certeza: a paz está cada vez mais distante.
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Roberto Candelori é coordenador da Cia. de Ética, professor da Escola Móbile e do Objetivo
Fovest - 20.dez.2001
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